Sábado, 6 de dezembro de 2025
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A deputada nacional Mónica Macha questionou os sucessivos vetos de Javier Milei a leis aprovadas, alertando que, se o presidente conseguisse o que quer, “fecharia o Congresso sem sombra de dúvida”. A congressista da oposição, Partido Nacional e Popular, convocou a população a expressar sua opinião nas próximas eleições legislativas.

Macha enfatizou que a sessão desta quarta-feira (20/08) na Câmara dos Deputados é necessária, pois pode se sustentar a rejeição do veto às leis de Emergência para Pessoas com Deficiência, à moratória das pensões, às pensões e ao orçamento extraordinário para a reconstrução da cidade de Bahía Blanca após a trágica tempestade que sofreu meses atrás.

“Podemos conseguir a rejeição dos vetos”, disse a representante em entrevista ao programa AM750. “Estamos trabalhando com os esforços que nossos colegas estão empreendendo para consolidar os dois terços dos votos necessários”, enfatizou.

A deputada denunciou a ação do presidente argentino: “Milei está constantemente atacando o Congresso. E é o único espaço, o único ramo do governo, que está lutando contra os avanços do poder executivo. Acho que, se dependesse de Milei, ele fecharia o Congresso sem problemas. Quando se olha para os comitês, os que funcionam são os que nós, da presidência da União pela Pátria, presidimos”.

Deputada Mónica Macha acusa Milei de querer 'fechar o Congresso' após vetos a leis sociais

Deputada Mónica Macha acusa Milei de querer ‘fechar o Congresso’ após vetos a leis sociais
Honorable Cámara de Diputados de la Nación Argentina

Vetos de Milei

Em 4 de agosto, o presidente argentino Javier Milei vetou oficialmente três leis aprovadas pelo Congresso que beneficiavam aposentados, pensionistas e pessoas com deficiência.

A decisão, publicada no Diário Oficial da União, anula a regulamentação que havia sido aprovada com amplo apoio legislativo em 10 de julho, marcando um novo capítulo no confronto entre o Poder Executivo e o Parlamento.

Na área da invalidez, o veto anulou a declaração de estado de calamidade pública sobre o assunto, a criação de uma previdência complementar compatível com o emprego formal e a atualização automática das tarifas para os prestadores do sistema.