Sábado, 6 de dezembro de 2025
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Como chegar:

Há poucas opções de voos e a viagem a partir do Brasil leva no mínimo 30 horas. Diariamente dois voos ligam Díli a Bali, na Indonésia. Há também entre um e dois voos entre Díli e a cidade de Darwin, na Austrália. Três vezes por semana há também um voo ligando Díli a Cingapura.

Para conseguir os melhores preços é melhor comprar duas passagens em separado. Por cerca de 2 mil dólares, ida e volta, é possível chegar a Cingapura, Bali ou Darwin a partir de diversas cidades do Brasil. As principais companhias aéreas nessas rotas são: Air China, Air France, British Airways, Emirates, Etihad, KLM, LAN Chile/TAM/QANTAS Airlines, Lufthansa, Qatar Airways, Singapore Airlines  e South African Airways.

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A partir de Bali, é possível voar para Díli por cerca de 100 dólares por trecho através das companhias aéreas indonésias Sriwijaya Air (um voo diário em aeronaves 737-300) e Merpati Nusantara (um voo diário operado em aeronaves chinesas Xian 360). Ambas as empresas estão na lista negra da União Europeia por não cumprirem os requisitos internacionais de segurança. O tempo de voo a partir de Bali é de 1h40.

Saindo de Cingapura, a Air Timor possui voos três vezes por semana em aeronaves arrendadas e operadas pela SilkAir, uma subsidiária da Singapore Airlines. O bilhete de ida e volta sai a partir de 300 dólares e os voos duram cerca de 3h45.

Solly Boussidan/Opera Mundi

Menino timorense brinca próximo ao manguezal, na vila de Liquiçá

Partindo de Darwin, a Air North realiza diariamente entre um e dois voos diários rumo a Díli, com duração prevista de 1h10. O bilhete de ida e volta pela companhia australiana começa em 450 dólares, mas há promoções online frequentes que podem baixar este valor para até 300 dólares.

É possível chegar a Timor Leste por terra também, a partir da cidade indonésia de Kupang, no extremo oeste da ilha de Timor. O processo é complicado e envolve tomar um trecho aéreo ou marítimo doméstico, na Indonésia, obter um visto timorense antecipadamente (não há emissão de vistos na fronteira terrestre entre Indonésia e Timor Leste), além de viagem por estradas pouco convidativas que dura entre sete e 12 horas.

Visto:

Brasileiros necessitam de visto de turismo para entrar em Timor Leste. Pode ser obtido na chegada ao aeroporto de Díli a um custo de 30 dólares e é válido para uma estadia de até 30 dias. O governo timorense estuda uma possível isenção de visto de turismo para brasileiros para estadias de até 90 dias, a exemplo do que já ocorre com portugueses.

Moeda:

Timor Leste utiliza o dólar americano. Para denominações inferiores a um dólar, o país emite moedas de cêntimos timorenses equivalentes aos centavos de dólar americano. As moedas são emitidas nos valores de 5, 10, 25, 50 e 100 cêntimos timorenses. Em Díli, é possível utilizar os caixas automáticos do Banco ANZ para saque de dinheiro com cartões de crédito e débito emitidos no Brasil. Além das taxas cobradas pelos bancos brasileiros, o ANZ cobra uma taxa extra de 6 dólares por saque.

Onde ficar:

Hotel Timor: (Av. dos Direitos Humanos; tel. +670-332-4502; diárias entre US$ 125 e US$ 350, preços a partir de US$ 85 se reservado através de sites de viagem, inclui café da manhã) – Uma das melhores opções em Díli, com quartos amplos e confortáveis. O restaurante do hotel serve boas refeições e há uma boa piscina para o uso dos hóspedes. O hotel cobra caro pelo uso da Internet e wi-fi.

Hotel Katua’s: (Rua Presidente Nicolau Lobato; tel. +670-7746-9090; diárias a partir de US$85, incluindo café da manhã e wi-fi) – Quartos simples, limpos e espaçosos. O hotel possui um bom restaurante e agência de viagens.

Hotel Díli: (Av. dos Direitos Humanos; tel. +670-331-3958; www.hoteldili.com; diárias a partir de US$ 55 incluem café da manhã e wi-fi) – O antigo Hotel Díli, próximo ao largo de Lecidere, dá mostras de sua idade. Os quartos variam de tamanho em conformidade com os preços, mas uma reforma seria bem-vinda. Ainda assim, é um dos melhores custo-benefício em Díli.

Hotel Novo Horizonte: (Rua Cristo Rei; tel. +670-331-1237; www.novohorizontehotels.com; diárias a partir entre 40 e 125 dólares, incluindo café da manhã e wi-fi) – Próximo à Areia Branca e fora do centro. Os quartos mais baratos tendem a ser pequenos, com banheiros pouco convidativos e paredes finíssimas que limitam a privacidade. É um dos hotéis mais em conta de Díli e possui uma academia e bom restaurante.

Solly Boussidan/Opera Mundi

Vista da vila de Liquiçá, com manguezal e casas típicas de pau-a-pique

East Timor Backpacker’s: (Fomentu Mandarim; +670-7755-7578; dormitórios compartilhados com diárias a 12 dólares, quartos privativos sem banheiro com diárias a 20 dólares) – O único albergue do Timor Leste certamente não vai ganhar um prêmio de design ou limpeza. Ainda assim, o local é um bom ponto de encontro para mochileiros e é a acomodação mais barata no país.

Onde comer:

Kafé Aroma: (Bairro Bidau, pratos a partir de 9 dólares, inclui salada e feijão preto) – O Kafé Aroma é um dos melhores restaurantes da cidade, servindo pratos internacionais e brasileiros, além de sobremesas espetaculares. Mais do que um restaurante, no entanto, o local é parte de uma ONG para resgate e cuidado de meninas que sofreram abuso sexual. O dinheiro arrecadado pelo Aroma é revertido ao Projeto Casa Vida, que já ganhou diversos prêmios de Direitos Humanos em Timor Leste e é comandado pela brasileira Simone Assis. O café funciona durante a manhã e à tarde e serve almoço durante a semana. Às sextas-feiras serve feijoada brasileira.

Beachside: (Areia Branca, sanduíches e petiscos a partir de 8 dólares) – O forte aqui é mesmo a cerveja servida diretamente na areia da praia. Caso a fome apareça, há uma lista limitada de opções que incluem sanduíches, omeletes e vitaminas.

Café Brasil: (Centro, pratos a partir de 12 dólares) – Localizado ao lado do Palácio do Governo. Apesar do nome, há poucas opções de pratos brasileiros no cardápio da casa. As refeições, no entanto são bem-servidas e saborosas.

Castaway Bar: (Av. de Portugal, pratos a partir de 8 dólares) – Um dos bares mais animados de Díli, o Castaway é um bar australiano e isso se reflete em seu menu e clientela majoritariamente composta por estrangeiros. A casa serve ótimos hambúrgueres, frango à parmegiana, uma boa variedade de pizzas, além de sucos e vitaminas. Há também boas sobremesas, incluindo o típico bolo australiano de tâmaras com calda de caramelo. E claro, uma infinidade de drinks e cervejas, que custam a partir de cinco dólares.

Onde comprar:

Timor Plaza: (Rua dos Mártires da Pátria; Shopping e Cinema) – O Timor Plaza apresenta uma série de substantivos precedidos pela palavra “único”: é o único shopping de Timor Leste, possui o único cinema do país e é o único local com um elevador em Díli. Ainda assim, não espere uma grande variedade de opções e lojas – alguns eletrônicos, um supermercado, agências de viagem, artigos esportivos e fotográficos e uma pequena livraria estão entre os itens disponíveis. A torre do shopping também abriga um hotel de negócios e um elegante Sky Bar.

Feira de artesanato de Maubara: (Rua da Praia, Maubara) – A feira de artesanato de  Maubara, apesar de pequena, justifica a viagem de quase três horas a partir de Díli. Cestos de vime, móbiles delicados, almofadas bordadas, crocodilos talhados em madeira, porta-copos artesanais e os famosos tais podem ser encontrados aqui por preços que começam em apenas um dólar.

Kafé Aroma: (Bairro Bidau) – Junto ao caixa, na entrada do Kafé Aroma, uma infinidade de artesanatos à venda ajuda na manutenção da ONG Casa Vida de resgate e cuidado a meninas vítimas de abuso sexual, muitas vezes perpetrado pela própria família. Os artesanatos são feitos como parte do projeto Arte Vida e a renda é revertida para a ONG. Entre as peças estão marcadores de livros, brincos, colares, pulseiras, cartões, enfeites e almofadas confeccionados com tais por algumas das meninas abrigadas pela ONG. Os preços variam de um a trinta dólares.

Outras atrações e atividades:

Sala de Leitura Xanana Gusmão (Centro) – Localizada em uma casa ampla, próximo ao Palácio do Governo, o local abriga um acervo considerável de livros e documentos sobre Timor Leste, que podem ser consultados na sala de leitura. Uma parte da fundação abriga um pequeno museu que reconta a história de Xanana Gusmão, atual Primeiro-Ministro de Timor Leste e herói da resistência contra a Indonésia.

Mergulho

Para quem não possui certificação de mergulho, é possível realizar o curso localmente por cerca de 450 dólares. Para mergulhadores certificados, as operadoras locais cobram 65 dólares para um mergulho em Díli, 110 dólares para dois mergulhos e 165 dólares para dois mergulhos em Ataúro. As seguintes operadoras são bem recomendadas localmente:

Dive Timor Lorosa’e (www.divetimor.com) – Localizada logo abaixo do Castaway Bar, em frente à praia, é a única operadora com piscina própria para os cursos de mergulho. Também aluga equipamento para quem pretende e está qualificado a mergulhar sem o acompanhamento dos instrutores e dive masters da operadora.

Compass (www.compassadventuretours.com) – Operadora gerenciada por australianos, especializada em mergulhos em Ataúro. Possui embarcação própria e realiza charters.
 

Turistas podem chegar ao país localizado no Sudeste Asiático por via aérea ou terrestre

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Ataúro

Há três modos de cruzar os 30 km do Canal de Wetar, que separa Díli da ilha de Ataúro. Aos sábados, a balsa pública Nakroma, realiza a travessia de pouco mais de uma hora às 8h, retornando a Díli às 14h. O trecho sai por cinco dólares e deve ser adquirido com no mínimo 24h de antecedência.

É possível também chegar a Ataúro com o táxi aquático da operadora de mergulhos Compass. O serviço opera diariamente a partir de Díli às 7h30 e o retorno ocorre às 9h30 durante a semana e às 15h nos finais de semana. O trecho do serviço custa 45 dólares e pode ser reservado através do telefone +670-7723-0965.

Por fim, há charters realizados por pescadores que cobram cerca de 20 dólares pela travessia em embarcações precárias.

Há ainda a opção de passeios de snorkel e mergulho de dia inteiro realizados principalmente pelas operadoras de mergulho de Dili, muitas vezes incluindo almoço por a partir de 120 dólares.

Maubisse e Maucau

Pousada de Maubisse ( Tel. +670-724-9567; diárias entre 20 e 60 dólares com café da manhã; refeição a partir de 10 dólares por pessoa).

Pousada Alecrim Namrau (Hatubuiliku; tel. +670-730-4366; diária a 15 dólares)

Pousada Baucau (Tel. +670-724-1111; diária entre 60 e 100 dólares com café da manhã; refeição a partir de 15 dólares por pessoa).

Pousada Walu Sere (Tel. +670-729-9076; diária a 15 dólares por pessoa em quarto ou tenda com café da manhã).