Domingo, 7 de dezembro de 2025
APOIE
Menu

O governo chileno informou, no último sábado (04/02), que o número de mortos em incêndios florestais que afetam principalmente as regiões de Biobío, La Araucanía e Ñuble, subiu para 23. 

“Queremos lamentar a morte de 23 pessoas”, disse o subsecretário do Interior, Manuel Monsalve, que também explicou a existência de 979 feridos.

Monsalve indicou que dos 232 incêndios ativos no país, 83 estão em combate. Desse número, 76 começaram na sexta-feira (03/02), e 16 no sábado.

As autoridades informaram que 11 das vítimas morreram no povoado de Santa Juana, em Biobío, localizado a cerca de 500 quilômetros ao sul da capital, Santiago.

Além disso, Monsalve enfatizou que países como Colômbia, Espanha, Argentina e Venezuela estão avançando na entrega de apoio para combate aos incêndios. 

O subsecretário do Interior também afirmou que mais de 2.300 brigadistas da Corporação Florestal Nacional e cerca de 3.000 bombeiros voluntários estão trabalhando para apagar as chamas.

Subsecretário do Interior indicou que dos 232 incêndios ativos no país, 83 estão em combate; desse número, 76 começaram na sexta-feira (03/02)

Twitter/Gobierno do Chile

Presidente Gabriel Boric declarou, na sexta-feira (03/02), estado de catástrofe nas regiões de La Araucanía, Ñuble e Biobí

Por sua vez, a ministra do Interior do Chile, Carolina Tohá, alertou que o Chile está se tornando mais vulnerável aos incêndios florestais devido aos efeitos da mudança climática.

Diante da grave situação, o presidente Gabriel Boric declarou, na sexta-feira (03/02), estado de catástrofe nas regiões de La Araucanía, Ñuble e Biobío, que são as mais afetadas pelos incêndios.

A declaração de catástrofe permite dispor de recursos adicionais para controlar a emergência, restringir a livre circulação de pessoas e utilizar as forças militares para conter o desastre.

Os incêndios no Chile ocorrem em meio a uma onda de calor extremo, que lembra às autoridades um desastre como o vivido no início de 2017, quando um gigantesco incêndio florestal deixou pelo menos 11 mortos, destruiu mais de 1.500 casas e devastou 467.000 hectares de terra.

(*) Com TeleSUR