Sábado, 6 de dezembro de 2025
APOIE
Menu

O número de mortos pelas enchentes no Texas, nos Estados Unidos, ultrapassou a marca de 100, enquanto as equipes de resgate seguem trabalhando pelo 4º dia seguido para socorrer as vítimas e encontrar os desaparecidos.

De acordo com o balanço divulgado pelas autoridades locais nesta terça-feira (08/07), as inundações iniciadas na sexta passada, que já afetaram um total de seis condados do estado norte-americano, deixaram ao menos 104 mortos até o momento.

No condado de Kerr, o mais atingido, as autoridades locais contabilizaram 84 mortes, sendo 56 adultos e 28 crianças. Somente no Camp Mystic, um acampamento de verão só para meninas, foram registradas 27 vítimas, incluindo adolescentes e instrutores. 

Outros locais relataram vítimas, incluindo sete mortes no Condado de Travis, seis em Kendall, quatro em Burnet, duas em Williamson e uma em Tom Green.

O número de vítimas ainda deve aumentar, uma vez que os socorristas continuam buscando por cerca de 41 desaparecidos, conforme o governador do Texas, Greg Abbott. A lista inclui 10 meninas e uma monitora do camping.

O Grupo de Operações Especiais do DPS continua trabalhando pelo resgate e recuperação de vítimas na região montanhosa do Texas
Texas DPS / X

O Serviço Nacional de Meteorologia norte-americano (NWS, na sigla em inglês) apontou que as enchentes foram causadas pelo transbordamento do Rio Guadalupe, que cruza diversos condados do Texas. Na ocasião, o nível de água do rio subiu aproximadamente nove metros em apenas duas horas, após uma intensa chuva.

A recente tragédia é considerada uma das mais mortais do estado norte-americano nos últimos 100 anos. A catástrofe também levantou controvérsias e questionamentos sobre os supostos atrasos nos alertas, a falta de evacuações e os cortes no serviço meteorológico solicitados pelo então chefe do Departamento de Eficiência Governamental, Elon Musk.

“Essas são acusações partidárias, e este não é o momento”, declarou o senador republicano do Texas, Ted Cruz.

A expectativa é de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, visite o local do desastre na próxima sexta-feira (11/07), ou seja, uma semana depois do início da tragédia.

(*) Com Ansa