Hotel de dez andares desaba na Argentina; idoso morre e sete seguem desaparecidos
Justiça ordenou prisão de quatro funcionários que realizavam obras clandestinas no prédio de Villa Gesell, no centro da cidade balneária de Buenos Aires
Um prédio de dez andares desabou na madrugada desta terça-feira (29/10) no centro da cidade balneária de Villa Gesell, na província argentina de Buenos Aires, resultando na morte de um idoso de 80 anos. As equipes de resgate continuam no local procurando por outras vítimas desaparecidas que podem estar presas nos escombros. Uma idosa já foi resgatada com vida e levada ao Hospital Interzonal General de Agudos.
Segundo as autoridades locais, o incidente ocorreu por volta da 0h50 da manhã. O edifício, localizado na Avenida Buenos Aires, funcionava como hotel (Apart Hotel Dubrovnik). Em entrevista à Rádio Mitre de Buenos Aires, o chefe dos bombeiros de Villa Gesell, Hugo Piris, informou que entre “sete e nove pessoas dormiam no edifício” no momento do desabamento.
De acordo com o prefeito local, Gustavo Barrera, “cerca de 80% do prédio desabou”, afetando também as estruturas vizinhas.

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Um prédio de dez andares desabou nesta terça-feira (29/10) no centro da cidade balneária de Villa Gesell, da província de Buenos Aires
Embora não haja informações oficiais sobre as causas do desabamento, a Prefeitura de Villa Gesell relatou, em comunicado, que entre as vítimas soterradas haviam “trabalhadores de uma obra que estava sendo realizada clandestinamente, sem cumprimento das normas municipais e sem a devida autorização”. O órgão acrescentou que havia detectado e interrompido essa obra em agosto deste ano.
“Neste momento, embora não seja possível detalhar com precisão as causas do desabamento, pode-se afirmar que na área colapsada (parte traseira) a estrutura estaria sendo modificada de forma ilegal e irregular”, informou em nota.
Diante disso, a Procuradoria-Geral da República, a cargo de Diego Escoda, confirmou a prisão de três pedreiros e o encarregado das obras” que estavam trabalhando na parte inferior do prédio, sem o aval da Câmara Municipal. Eles foram acusados de “danos culposos agravados”.























