Sábado, 6 de dezembro de 2025
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O Conselho de Defesa Nacional de Cuba, órgão máximo de gestão de crises e catástrofes, realizou nesta segunda-feira (03/11) uma reunião para avaliar as consequências da passagem do furacão Melissa pelo leste do país e o processo de recuperação da região.

O órgão é liderado pelo próprio presidente Miguel Díaz-Canel e, após o encontro, ofereceu uma coletiva encabeçada por outro dos seus membros destacados, o ministro de Energia e Minas, Vicente de la O Levy.

Na conversa com a imprensa local, o ministro reconheceu que a recuperação de Cuba após o fenômeno avança lentamente devido ao nível de destruição que os sistemas elétricos atualmente apresentam nas províncias.

Segundo o relatório do Conselho de Defesa Nacional, cerca de 48 mil usuários da região de Las Tunas já tiveram o serviço elétrico restabelecido. No entanto, no caso de Guantánamo, 34% da população possui energia, enquanto que em Granma apenas 17% dos habitantes que contam com eletricidade, graças a microssistemas isolados temporários.

O ministro explicou que o fornecimento do Sistema Eletroenergético Nacional (SEN) à província de Granma está interrompido devido à queda de seis torres de alta tensão entre as localidades de Cueto e Bayamo.

É a primeira vez que o ciclone tropical Melissa atinge o país
Ministerio de Energía y Minas de Cuba

Trabalhos com ‘intensidade’

O governo cubano também confirmou que a maior parte da região leste do país está sem energia, com limitações de acesso às áreas mais afetadas pelas inundações e deslizamentos de terra.

O mandatário Díaz-Canel pediu para que os trabalhos fossem feitos com “intensidade” no recolhimento de entulhos, na assistência à limpeza, e “priorizar a distribuição de doações” para as províncias mais afetadas.

Durante a assembleia, informações sobre doações vindas de outros países foram compartilhadas. As contribuições de micro, pequenas e médias empresas (MPMEs), instituições e do público em geral também estão sendo gerenciadas e facilitadas e disponibilizadas.

No relatório oficial se destacou que o governo está garantindo combustíveis para manter geradores em hospitais, aquedutos e centros de evacuação. Cerca de 12 mil pessoas estão abrigadas em centros de evacuação e casas de familiares.

Com informações de TeleSur.