Domingo, 7 de dezembro de 2025
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O número de mortes devido aos mais de 200 incêndios florestais que assolam o centro-sul do Chile aumentou, na última sexta-feira (03/02), para 13 pessoas. 

O Serviço Nacional de Prevenção e Resposta a Desastres (Senapred) confirmou o número de mortes e acrescentou que 11 delas foram registradas no município de Santa Juana, na região do Biobío.

Segundo as autoridades, até o momento os incêndios deixaram 22 feridos, oito deles em estado grave. Além disso, queimaram mais de 47 mil hectares e destruíram 97 residências.

Dos 204 incêndios ativos no país, 56 estão fora de controle, lembrando uma catástrofe similar, ocorrida na mesma área, no início de 2017.

As regiões chilenas de Biobío, Ñuble e La Araucanía são as mais afetadas pelos incêndios, que já causaram o despejo de dezenas de pessoas dos municípios afetados pela fumaça e pelo fogo.

Segundo autoridades, focos de incêndio deixaram 22 feridos, oito deles em estado grave

Flickr/ Cuarta Compañia de Bomberos Los Angeles ‘Bomba Chile-España

Regiões chilenas de Biobío, Ñuble e La Araucanía são as mais afetadas pelos incêndios

Dada a magnitude dos incêndios no país sul-americano, o governo do Chile decretou, também na sexta-feira, estado de catástrofe nas regiões afetadas pelo incêndio. O presidente, Gabriel Boric, também anunciou que realizará patrulhas em toda a área afetada pelos incêndios.

A declaração do estado de catástrofe permite medidas como a disponibilização de meios para controlar a emergência e ir em socorro dos atingidos, restringindo o emprego de forças militares nesta situação de emergência.

Os incêndios no Chile, desencadeados por causa de uma onda de calor extremo e em meio a uma seca severa e prolongada, também são, em sua maioria, causados por responsabilidade humana.

A Promotoria Chilena anunciou a prisão de duas pessoas ligadas à geração de incêndios nas regiões de Biobío e La Araucanía.

(*) Com TeleSUR