A vítima é um homem de 80 anos, que estava internado há vários dias no Hospital Santa Maria, em Lisboa. A ministra da Saúde, Marta Temido, apresentou condolências à família, durante coletiva de imprensa, e ressaltou que o paciente apresentava “outras comorbidades” associadas.
Portugal tem 331 casos de infecção confirmados. “Neste momento, estão 18 pessoas em cuidados intensivos. Vamos ver como vai ser o desfecho. Todos sabemos que a taxa de letalidade desta doença é superior a 2% em todo o mundo. Tudo se fará para que se tenha um desfecho positivo”, disse a diretora-geral de Saúde, Graça Freitas.
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Poucos minutos antes da coletiva das dirigentes da saúde, o ministro da Administração Interna apresentou as medidas mais recentes no plano de combate ao novo coronavírus.
A partir da noite desta segunda-feira, as fronteiras terrestres entre Portugal e Espanha passam a estar fechadas. Além disso, os voos entre os dois países também serão interrompidos. “Os controles se traduzirão no funcionamento exclusivamente de nove pontos de fronteiras. Todas as outras situações, que não sejam de mercadoria ou de trabalho, estão impedidas. Estão impedidas todas as circulações turísticas e de lazer entre os dois países”, anunciou o ministro Eduardo Cabrita.
Isolamento voluntário
Esta segunda-feira também marcou o primeiro dia oficial de escolas e universidades fechadas nos país. “Na semana em que o governo não sabia se fechava ou não, o que conversávamos, eu e outras mães, é que havia urgência que fechassem logo. Muitas mães que têm mais possibilidades, como eu, que trabalho a partir de casa, já não mandavam mais os filhos para a escola. As outras só estavam esperando a decisão”, contou à Sputnik Brasil a brasileira Iara Oliveira, mãe de três meninos.
Iara, que atua como digital influencer na área da maternidade pelas redes sociais, conscientiza outras mães sobre o momento, que considera delicado. Além de organizar uma rotina de estudos para os dois filhos que já frequentam a escola, procura diversificar as atividades da família mantendo o isolamento voluntário solicitado pelo governo. “Tenho quintal em casa, fica mais fácil não sentir tanto o efeito de se estar confinado, em quarentena. A gente vai lá fora e joga futebol, passeia com o cachorro, e dentro de casa inventamos brincadeiras. Preferimos que seja feito isso do que ser mantido o funcionamento normal das escolas. Deu medo toda essa situação”, revelou.
























