Pangolim é apontado como possível hospedeiro intermediário do coronavírus
'As sequências genômicas da nova estirpe do coronavírus isolado dos pangolins foram 99% idênticas às das pessoas infectadas, indicando que os pangolins podem ser um hospedeiro intermediário do vírus', afirmou cientistas
Pesquisadores da Universidade Agrícola do Sul da China (SCAU, na sigla em inglês) em Guangzhou, província de Guangdong, identificaram nesta sexta-feira (07/02) os pangolins como possíveis hospedeiros intermediários para o coronavírus 2019-nCoV, informou a agência de notícias Xinhua.
Cientistas chineses descobriram ligação entre o mamífero e a propagação do 2019-nCoV.
“As sequências genômicas da nova estirpe do coronavírus isolado dos pangolins foram 99% idênticas às das pessoas infectadas, indicando que os pangolins podem ser um hospedeiro intermediário do vírus, de acordo com o estudo”, referiu a fonte.
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Os pangolins são um mamífero escamoso cuja carne é considerada uma iguaria na China e em outras partes do mundo.

Oregon State UniversitySeguir/ Flickr
Cientistas chineses descobriram ligação entre o pangolim e a propagação do 2019-nCo
As escamas do animal são feitas de queratina e são utilizadas na medicina tradicional, o que fez do pangolim uma das espécies mais traficadas.
História da epidemia
No final de 2019, a China anunciou ter detectado uma nova estirpe de coronavírus, catalogada como 2019-nCoV, na cidade de Wuhan, capital da província central de Hubei. A doença pode ser transmitida de pessoa para pessoa e é contagiosa sem sintomas durante a fase de incubação, que dura até 14 dias.
Até agora, o vírus já causou 638 mortes, incluindo pelo menos duas fora da China continental, e infectou cerca de 31.500 pessoas em todo o mundo, a grande maioria na China.
Em 30 de janeiro, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou uma emergência internacional frente à propagação do novo coronavírus.























