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Imagem via revista Studio
Em tempos de conexão perene à internet, a procrastinação adquiriu status de praga coletiva e inimigo número um da produtividade. Facebook e Twitter nos inundam de links nem sempre úteis, e para alguns o Gtalk pode ser uma boa maneira de distrair os amigos e a si mesmo das tarefas mais chatas durante o trabalho. Quando você se dá conta, entre Tumblrs engraçadinhos, fotos de bichinhos fofos e bate-papo online, meio expediente passou e trabalhar que é bom, nada. Alguns estudos tentaram inclusive quantificar o impacto econômico da “distração no horário de trabalho”, e chegou-se à conclusão de que a procrastinação dos trabalhadores esteja custando quase 600 bilhões de dólares anuais à economia estadunidense.
Mas a revista Studio traz dois estudos recentes em defesa dos procrastinadores. O primeiro, realizado por docentes da Universidade Xavier, um instituto jesuíta de Ohio, nos EUA (não, não é aquele dos X-Men, infelizmente), concluiu que há uma relação direta entre o tempo gasto na internet e a tendência à procrastinação, o que confirma que a web é de fato o instrumento por excelência da vadiagem no trabalho. Porém, ao contrário do que se pensava, não foi encontrada nenhuma relação direta entre a procrastinação e a média acadêmica dos participantes do estudo.
Uma possível explicação para esse resultado aparentemente contraditório pode estar em outra pesquisa, realizada pela Universidade de Hiroshima e intitulado “O poder do Kawaii” – “kawaii”, em japonês, significa “fofo”, e os pesquisadores concluíram que observar imagens fofas de animais e crianças aumenta a capacidade de realizar tarefas sucessivas. Segundo os cientistas, as emoções positivas geradas pela observação dos “kawaii” ajudam a manter a concentração.
A seguir, algumas fotos de animais fofinhos para aumentar a sua produção de endorfinas e a sua concentração no trabalho. (De nada.)
Imagens via OnEarth e The Design Inspiration
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