Venezuela faz operação de defesa, e novo ataque dos EUA contra barco deixa mortos
Maduro anunciou ativação de exercícios militares em Nueva Esparta, Sucre e Delta Amacuro, totalizando 11 das 27 zonas planejadas pelo governo
Atualização às 18h10
A Venezuela ativou, nesta terça-feira (14/10), três Zonas Operacionais de Defesa Integral (ZODI) na parte leste do país como parte do plano para fortalecer a soberania do país em meio às ameaças dos Estados Unidos no Caribe.
Os ZODIs, anunciados pelo presidente Nicolás Maduro, foram lançados nos estados de Nueva Esparta, Sucre e Delta Amacuro. As zonas se somam às já implementadas em oito estados: La Guaira, Zulia, Anzoátegui, Monagas, Bolívar, Carabobo, Aragua e Falcón.
A ativação das ZODI faz parte do Plano Independência 200, uma estratégia de defesa anunciada pelo governo bolivariano em setembro passado como resposta aos ataques dos Estados Unidos contra embarcações próximas às costas venezuelanas, assim como ao desdobramento militar que aquele país mantém no mar do Caribe.
“Continuaremos assim todos os dias até completarmos, por Estado, por ZODI, todas as 27 tarefas que estão sendo aperfeiçoadas no terreno para que a Venezuela esteja preparada para continuar alcançando a paz, exercendo sua soberania com independência e conquistando o direito à vida e à alegria”, afirmou.

Maduro defendeu exercícios de defesa para Venezuela “continue exercendo sua soberania com independência”
Prensa Latina
O presidente Maduro denunciou as ameaças militares do governo de Donald Trump: “enviaram oito navios destruidores, 1.200 mísseis, um submarino nuclear. A cada dia acrescentam novos números, eram quatro mil soldados, agora têm dez mil e continuarão a somar”.
Em nota, a Presidência venezuelana lembrou que o ministro da Defesa, Vladimir Padrino López, afirmou no início deste mês que as 27 tarefas territoriais idealizadas pelo governo objetivam “garantir estrategicamente as atividades diárias do país por meio do controle interno”.
Ataque dos EUA deixa seis mortos
O anúncio venezuelano ocorreu no mesmo dia em que os EUA executou um ataque proximo à costa Venezuelana, deixando seis mortos
“Sob minhas autoridades permanentes como comandante-chefe, esta manhã, o secretário da Guerra ordenou”um ataque cinético letal contra uma embarcação afiliada a uma Organização Terrorista Designada (DTO) que realizava tráfico de drogas na área de responsabilidade do Comando Sul dos Estados Unidos”, escreveu o republicano por meio da rede Truth Social.
Sem apresentar provas ou investigações, o presidente norte-americano afirmou que “a embarcação estava traficando drogas”, era “associada a redes narcoterroristas ilícitas e estava transitando por uma rota conhecida da DTO”.
O governo venezuelano denuncia as ameaças norte-americanas no Caribe como forma de mascarar suas atividades para realizar golpes de Estado ou promover “mudanças de regime”. Caracas tambpem afirma que essas intervenções se escondem “por trás de supostas operações de combate ao narcotráfico“
(*) Com Brasil de Fato e TeleSUR























