Sábado, 6 de dezembro de 2025
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O ministro das Relações Exteriores da Venezuela, Yván Gil, criticou o anúncio da procuradora-geral dos EUA, Pamela Bondi, que ofereceu US$ 50 milhões pela captura do presidente Nicolás Maduro.

A condenação ocorreu após Bondi justificar a ação, acusando Maduro de “supostas ligações com o tráfico de drogas e alianças com cartéis criminosos”. Gil rejeitou as alegações, classificando-as como “show midiático” para apaziguar grupos extremistas e as descreveu como “operação de propaganda” e “distração desesperada” dos problemas internos dos EUA.

“Sob a liderança do presidente Trump, Maduro não escapará da justiça e será responsabilizado por seus crimes desprezíveis”, declarou Bondi em um vídeo na quinta-feira (07/08).

Em resposta, o chanceler venezuelano destacou o histórico controverso de Bondi em suas redes sociais. O governo venezuelano afirma que as acusações são infundadas e parte de uma campanha de difamação liderada por Washington, que mantém sanções econômicas contra a Venezuela há anos.

“A patética ‘recompensa’ de Pamela Bondi é a cortina de fumaça mais ridícula que já vimos. Enquanto desmantelamos os planos terroristas orquestrados por seu país, essa mulher monta um circo midiático para agradar à extrema direita derrotada na Venezuela”, afirmou Gil.

Maduro reagiu, chamando a situação de “conspiração fascista financiada pelos EUA”: “O narcotráfico colombiano liderado por Uribe, as gangues criminosas e os criminosos reciclados no país, junto com essa conspiração, formam uma equação nefasta contra a Venezuela”, declarou o presidente durante reunião do Conselho de Governo Federal.