Sábado, 6 de dezembro de 2025
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, estaria analisando com seus assessores e conselheiros da Casa Branca a possibilidade de comprar a Groenlândia, informou nesta quinta-feira (15/07) o jornal The Wall Street Journal.

De acordo com duas fontes entrevistadas pelo jornal norte-americano, Trump vem “repetidamente” comentando sobre o assunto em jantares e reuniões do governo. O interesse do republicano estaria ligado aos recursos naturais e à importância geopolítica da ilha, já que ela está localizada entre os Estados Unidos, Europa e o Ártico.

O interesse de Trump teria surgido após um jantar na primavera passada. Segundo o jornal, um colaborador disse na ocasião que a Dinamarca estava com problemas financeiros para apoiar o território.

A reportagem ainda afirmou que alguns conselheiros de Trump teriam dito que eram favoráveis e destacaram as vantagens econômicas de tal operação, que poderia deixar um legado semelhante ao da compra do Alasca da Rússia em 1867.

Interesse de Trump teria surgido após um jantar na primavera passada; segundo o Wall Street Journal um colaborador disse na ocasião que a Dinamarca estava com problemas financeiros para apoiar o território; país disse que ilha "não está à venda"

Shealah Craighead/Casa Branca

Segundo The Wall Street Journal, Trump quer comprar a Groenlândia

O magnata já teria até dito ao advogado da Casa Branca, Pat Cipollone, que estude o caso e avalie a possibilidade.

No Twitter, o ex-primeiro-ministro da Dinamarca Lars Løkke Rasmussen escreveu que a ideia de Trump é “uma piada de 1º de abril totalmente fora de temporada”. Já o governo do país europeu informou que a “Groenlândia não está à venda”.

A Groenlândia, um território dinamarquês autônomo, abriga a base aérea de Thule, a mais setentrional do Exército norte-americano. O local foi construído em 1951. A ilha possui pouco mais de 55 mil habitantes.

Trump não é o primeiro presidente norte-americano que possui interesse na Groenlândia. Em 1946, Harry Truman (1945-1953) tentou comprar a ilha da Dinamarca por US$ 100 milhões, mas a oferta foi recusada.