Sábado, 6 de dezembro de 2025
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O Tribunal Superior Nacional do Peru proibiu, na última quarta-feira (31/05), a ex-candidata presidencial e ex-deputada, Keiko Fujimori, em deixar o país pelos próximos 36 meses, garantindo sua presença em território nacional até o início do julgamento final que a acusa de lavagem de dinheiro. 

O ex-marido de Fujimori, Mark Vito e outros seis líderes do partido Fuerza Popular, também estão inseridos na decisão do tribunal.

A filha do ex-presidente peruano Alberto Fujimori, que atualmente cumpre pena por homicídio qualificado, sequestro qualificado e ferimentos graves, pode pegar 30 anos de prisão por supostas contribuições ilegais em suas campanhas eleitorais.

Medida visa garantir presença de ex-deputada em território nacional até início do julgamento final por contribuições ilegais em campanhas eleitorais

Wikicommons

Ex-marido de Fujimori, Mark Vito e outros seis líderes do partido Fuerza Popular, também estão inseridos na decisão do tribunal

O caso, conduzido pela equipe especial que investiga as ramificações peruanas dos casos Lava Jato e Odebrecht, também envolve várias figuras políticas do partido Fujimori por corrupção e desvio de fundos eleitorais.

O Ministério Público apontou que os acusados têm que comparecer a cada 30 dias no registo de controle biométrico para registar a sua impressão digital e informar o tribunal das suas atividades planejadas. 

Apesar das suspeitas que pesam sobre Fujimori e seus colaboradores, o Tribunal Superior Nacional negou a exigência do Ministério Público de impor vigilância judicial ao Partido da Fuerza Popular pelos próximos três anos.

(*) Com TeleSUR