Sábado, 6 de dezembro de 2025
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O Senado da Argentina aprovou na noite desta quinta-feira (28/09) a lei que modifica o Imposto de Renda, elevando para quase dois milhões de pesos o piso mínimo de renda anual não tributável no país. 

No Senado, a iniciativa recebeu o apoio de 38 votos, aportados pela coalizão governista, Frente de Todos, seus aliados e a Unidade Federal, enquanto o Juntos pela Mudança se manifestou com 27 votos contra.

O chefe do interbloco Frente de Todos, José Mayans, afirmou que o partido no poder decidiu “sustentar o Estado atual” e acrescentou que “estes compromissos são Constitucionais”.

“Ratificamos que salário não é lucro e exigimos a recuperação do salário do trabalhador. Este é um projeto, nada mais, mas vai ajudar os trabalhadores a serem um pouco mais felizes”, acrescentou.

O valor é o equivalente a quinze salários mínimos e que entrará em vigor em a partir de 2024.

A partir de 2024, argentinos que recebem até 15 salários mínimos por ano poderão ser isentos do Imposto de Renda

Twitter/Ministerio de Economía de la Nación

Projeto foi enviado pelo ministro da Economia, Sergio Massa

O projeto, enviado pelo ministro da Economia, Sergio Massa, reforma o Imposto de Renda ao criar um novo imposto sobre a renda a partir de valor equivalente a 15 salários mínimos, com alíquota progressiva sobre o superávit que vai de 27 a 35%, o que permitirá ser atualizado semestralmente.

Os principais pontos do projeto contemplam a criação de um novo “imposto cedular sobre os rendimentos mais elevados provenientes de trabalho em relação de dependência, reformas e pensões privilegiadas e outros”.

Assim, quem obtiver maiores rendimentos terá direito a deduzir apenas, como mínimo não tributável, o valor equivalente a 180 salários mínimos.

A nova iniciativa estipula que no caso dos trabalhadores em relação de dependência e dos aposentados e pensionistas incluídos no imposto que residam nas províncias de La Pampa, Río Negro, Chubut, Neuquén, Santa Cruz, Tierra del Fuego e distrito de Patagones, em Buenos Aires, o mínimo não tributável aumentará em 22%.

(*) Com TeleSUR