Sábado, 6 de dezembro de 2025
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O governo da Rússia difundiu nesta quinta-feira (30/10) um comunicado dizendo que o país está “trabalhando lado a lado da Venezuela” para enfrentar as ameaças sofridas pela nação sul-americana em função das ameaças dos Estados Unidos no Mar do Caribe.

A mensagem foi lida em uma coletiva de imprensa pela porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, Maria Zakharova, e esclarece que Moscou está atuando “para atender às solicitações de Caracas”.

Estamos em contato frequente com um parceiro importante (a Venezuela) e trabalhando lado a lado para enfrentar ameaças existentes e potenciais”, acrescentou a funcionária russa.

Zakharova também afirmou que Rússia e Venezuela já trabalharam juntos em outros conflitos envolvendo tanto um lado quanto o outro.

“Essa é uma cooperação que nos ensinou a estar unidos e olhar os cenários com serenidade, mas também com confiança uns nos outros. Já superamos dificuldades no passado e estamos preparados para qualquer eventualidade”, frisou a diplomata.

Porta-voz russa disse que Moscou e Caracas estão em frequentemente em contato desde o início das ameaças dos EUA no Caribe
TASS

Na quarta-feira (29/10), em outra coletiva, o porta-voz da Presidência da Rússia, Dmitri Peskov, declarou que “a Venezuela é um Estado soberano e, em qualquer caso, partimos da premissa de que tudo o que acontece em relação à Venezuela deve ser feito de acordo com o espírito e a letra do direito internacional”.

Ambas as declarações dos funcionários russos acontecem em meio a novos ataques realizados pelas forças militares dos Estados Unidos no Mar do Caribe, contra alvos supostamente ligados ao narcotráfico – embora Washington não tenha apresentado as provas que justifiquem tais ações.

O último ataque ocorreu nesta quarta-feira contra uma embarcação que navegava pelo Oceano Pacífico, e que resultou na morte de 14 pessoas.

Vale acrescentar que, além dos ataques à Venezuela, a narrativa norte-americana passou a incluir também a Colômbia na lista de países que supostamente apoiam o que a Casa Branca define como “narcoterrorismo”.

Ademais, esse relato busca criminalizar não só as duas nações como também os seus presidentes, Nicolás Maduro e Gustavo Petro, respectivamente.

Com informações de RT.