Sábado, 6 de dezembro de 2025
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A Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou na quinta-feira (29/10) uma resolução exigindo o fim do bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos contra Cuba.

Esta foi a 33ª vez consecutiva que uma resolução com este mesmo conteúdo foi votada e aprovada pela Organização das Nações Unidas (ONU).

Desta vez, o apoio à proposta reuniu 165 países, entre eles o Brasil, que também se colocou nessa posição em todas as demais 33 votações.

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Também foram registradas 12 abstenções, entre as quais estão Albânia, Bósnia e Herzegovina, Costa Rica, Equador, Estônia, Letônia, Lituânia, Marrocos, Moldávia, Polônia, Romênia e Tchéquia.

Finalmente, houve sete votos contra a resolução, a começar pelo dos Estados Unidos, responsável pelo bloqueio econômico contra Cuba. Também foram registrados outros dois votos anticubanos de países da América do Sul, entregues por Argentina e Paraguai.

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Os outros quatro votos pela manutenção do bloqueio foram de Israel, Ucrânia, Hungria e Macedônia do Norte.

Resolução pela derrubada do bloqueio econômico dos Estados Unidos a Cuba foi aprovada pela 33ª vez consecutiva
UN News

Após a votação, o chanceler cubano, Bruno Rodríguez Parrilla, descreveu o resultado como “uma clara expressão de rejeição global a uma política brutal e contrária ao direito internacional”.

Durante seu discurso, o diplomata denunciou o pronunciamento do representante dos Estados Unidos na ONU como “infame, ameaçador e cínico” e afirmando que o discurso estava alinhado com o discurso dos grupos anticubanos sediados em Miami.

“A pressão exercida pelos Estados Unidos foi incapaz de alterar o veredicto ou ocultar o fato irrefutável de que o bloqueio econômico é uma arma de agressão inaceitável para a comunidade internacional”, afirmou o ministro de Relações Exteriores cubano.