Obama pede urgência em solução de dois Estados no Oriente Médio
Obama pede urgência em solução de dois Estados no Oriente Médio
Em escala na Alemanha, após proferir discurso histórico ontem (4), na Universidade do Cairo, Egito, Barack Obama reiterou hoje (5) a necessidade da criação do Estado palestino como solução ao conflito no Oriente Médio. O termo “um novo começo” foi mais uma vez utilizado pelo presidente norte-americano.
Obama se reuniu em Dresden com a chanceler alemã, Angela Merkel, com quem abordou assuntos como o Oriente Médio e o Afeganistão, antes de visitar esta tarde o campo de concentração de Buchenwald.
O presidente disse que seu país “não pode forçar a paz entre as partes envolvidas”, mas pode tentar “esclarecer alguns dos mal-entendidos” entre israelenses e palestinos.
Segundo ele, Israel terá de aceitar a criação de um Estado palestino e renunciar a seus assentamentos nos territórios ocupados. Mas Obama afirmou também que os palestinos deverão combater a corrupção e melhorar a segurança, matéria em que “conseguiram alguns progressos, mas não os suficientes”.
Obama, que começou sua atual viagem na Arábia Saudita, na quarta-feira, partirá ainda esta noite para a França, onde amanhã participará dos atos de comemoração do 65º aniversário do desembarque das tropas aliadas na Normandia.
Hisbolá
O deputado do movimento xiita libanês Hisbolá Nawar el-Sahali qualificou hoje como “teórico” e alheio à realidade regional a mensagem ao mundo muçulmano feita pelo presidente Obama. A manifestação do grupo dissona em certa medida da impressão positiva da maioria dos representantes do mundo árabe, como o Hamas, que comparou o discurso de Obama ao “I Have a Dream”, de Martin Luther King.
“Em vez de dar lições aos árabes e muçulmanos, ele deveria impedir o que Israel está fazendo na Palestina e seu Exército (dos EUA) no Afeganistão e Paquistão”, afirmou ao jornal New York Times. “Queremos ver ação, e não escutar palavras”, insistiu o deputado do Hisbolá.
Muro de Berlim: 20 anos
Merkel convidará hoje Obama a assistir, no dia 9 de novembro, aos atos festivos por ocasião do 20º aniversário da queda do muro de Berlim e das revoluções pacíficas no leste da Europa.
A informação foi publicada hoje pelo jornal “Leipziger Volkszeitung”, que ouviu fontes governamentais alemãs.
NULL
NULL
NULL























