Sábado, 6 de dezembro de 2025
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“Aqui ninguém se rende, caramba, aqui avançamos em resistência permanente”, foram algumas das expressões do presidente venezuelano Nicolás Maduro durante a Grande Marcha em Caracas pelo Dia da Resistência Indígena e em defesa da paz, que reivindica 533 anos de luta indígena contra as potências coloniais que oprimiram nossos povos ancestrais.

Nesta ocasião, a marcha também expressou a mobilização dos povos indígenas venezuelanos em defesa da integridade territorial nacional contra as ameaças representadas pelas tropas americanas no Mar do Caribe. Portanto, com o objetivo de fortalecer a defesa integral e a soberania da nação , o presidente instruiu as Forças Armadas Nacionais Bolivarianas (FANB) a acelerar e expandir a Milícia Nacional Indígena Bolivariana.

Este é um apelo do presidente para a plena incorporação dos povos indígenas na defesa da nação. Nesse sentido, os representantes desses povos reafirmaram seu desejo de viver em paz na Venezuela e sua disposição de trabalhar para manter essa liberdade. O presidente instruiu o Comandante-Geral da Milícia Bolivariana, General Orlando Ramón Romero Bolívar, a expandir a Milícia Indígena Bolivariana por todo o país.

Ele também considerou apropriado formar “Brigadas de Milícias Internacionalistas dos povos indígenas da nossa América do Sul para vir defender a Venezuela se necessário“, enfatizou às 36 comunidades indígenas presentes na mobilização de domingo (12/10).

Nesse sentido, Maduro afirmou ter recebido “cartas de vários povos indígenas” de toda a América do Sul “dispostos a fazer guerra” em defesa da nação.

(*) Com teleSUR