Sábado, 6 de dezembro de 2025
APOIE
Menu

Cerca de 20 militares rebelados contra o regime em Madagascar desde quarta-feira (17/11) se entregaram às forças que invadiram o quartel onde estavam, perto do aeroporto de Antananarivo, sem baixas, informou um militar à agência de notícias espanhola Efe neste sábado (20/11).

A invasão começou por volta das 16h30 hora local (11h30 no horário de Brasília) e terminou meia hora mais tarde. Foram feitos disparos nas instalações da base aeronaval de Ivato, onde os rebeldes estavam concentrados e isolados, liderados pelo general e ex-ministro da Defesa Noel Rakotonandrasana.

Leia mais:

Madagascar vive instabilidade política após tentativa de golpe por militares

África já teve 14 golpes ou tentativas na primeira década do século XXI 

Líderes de Madagascar assinam acordo sobre transição política 

Madagascar: violência persiste e novo presidente aceita negociar 

Queda do governo em Madagascar pode provocar guerra civil, diz especialista 

Presidente de Madagascar é deposto; líder opositor toma o poder e promete eleições 

Antes da invasão, militares e agentes legalistas dissolveram grupos de manifestantes que apoiavam os rebeldes. Depois, veículos do exército tiraram os comandantes e oficiais rebelados do quartel. Segundo a fonte, eles foram levados para diferentes prisões da capital.

Na quarta-feira, os rebelados afirmaram ter tomado o poder e formado um diretório militar, após exigir a libertação dos presos políticos e o retorno de todos os exilados. No entanto, horas depois, o presidente Andry Rajoelina – um ex-DJ que chegou ao poder ao derrubar o presidente, Marc Ravalomanana, em um golpe de Estado com apoio militar em 17 de março de 2009 – assegurou que continuava à frente do governo e que puniria os rebeldes.



Siga o Opera Mundi no Twitter 

Conheça nossa página no Facebook

Militares rebelados em Madagascar se entregam a legalistas

NULL

NULL

NULL