Sábado, 6 de dezembro de 2025
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O Presidente da República Bolivariana da Venezuela, Nicolás Maduro Moros, recebeu as credenciais dos novos embaixadores na República Bolivariana nesta quarta-feira (27/08), com o objetivo de reafirmar alianças baseadas em um caminho de cooperação ativa, bem como uma posição compartilhada na defesa da soberania da nação contra as ameaças dos EUA. “A Venezuela não aceita a supremacia de ninguém e representa a dignidade e a coragem de Bolívar”, disse Maduro.

O presidente venezuelano informou sobre o recebimento de cartas dos chefes de Estado da Costa do Marfim (Embaixadora Diamoutene Alassane Zie), Bielorrússia (Embaixador Dzmitry Dzeravinski), Hungria (Embaixador Dániel Szécsi), Azerbaijão (Embaixador Ruslan Rzayev) e Camboja (Embaixador Chea Thireak) e destacou que os princípios defendidos pela nação bolivariana foram mantidos: soberania, igualdade entre os Estados, humanidade, autodeterminação e respeito.

Da mesma forma, a cerimônia solene realizada nesta quarta-feira no Salão Sol del Perú do Palácio de Miraflores contou com a presença do Ministro do Poder Popular para as Relações Exteriores e do Vice-Ministro para a África, Yuri Pimentel, entre outras autoridades.

Ele lembrou que a Venezuela é um território de paz e que sua soberania está atualmente ameaçada pela implantação de navios militares e um submarino nuclear perto de suas águas, uma ação que viola o Tratado de Tlatelolco.

O Tratado de Tlatelolco (1967) , cujo nome oficial é Tratado para a Proibição de Armas Nucleares na América Latina e no Caribe, foi assinado na Cidade do México em 14 de fevereiro de 1967 e estabeleceu a América Latina e o Caribe como a primeira zona livre de armas nucleares em uma região densamente povoada.

Diante desse cenário, o presidente destacou “o impressionante apoio que a Venezuela recebe diante dessa ameaça dos EUA” e ressaltou que a diplomacia da nação” não é a diplomacia das canhoneiras, mas sim o legado que nos deixou o Comandante Hugo Chávez, um legado admirável que representa o coração de um povo nobre”.