Segunda-feira, 8 de dezembro de 2025
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“O Mercosul se consolidou como eixo fundamental para a integração sul-americana e avança com a chegada da Bolívia e novos acordos internacionais”, comemorou Lula, por meio de publicação em rede social, o ingresso da Bolívia no Mercosul oficializado na cúpula dos chefes de Estado do bloco comercial, nesta quinta-feira (07/12). 

Após a aprovação da proposta pelo Senado brasileiro e a ratificação da mesma pela presidência, o líder boliviano, Luis Arce, agradeceu o petista pelos esforços que possibilitaram a entrada de seu país ao grupo sul-americano.

"Agradecemos os intensos esforços do irmão presidente Lula, que permitiram o Congresso do Brasil aprovar o Protocolo de Adesão do Estado Plurinacional da Bolívia como membro de pleno direito deste importante bloco regional", declarou publicamente Arce em sua rede social.

Presidente boliviano, Luis Arce agradeceu seu homólogo brasileiro por possibilitar a entrada; nova adesão impulsiona 43 bilhões de dólares ao PIB do bloco sul-americano

Twitter/Ricardo Stuckert

Lula comemora entrada da Bolívia ao Mercosul, oficializada na cúpula do bloco, no Rio de Janeiro

O presidente Lula afirmou que o Mercosul ganhará força ao “acolher 12 milhões de irmãs e irmãos bolivianos”, explicando que a nova adesão representará uma soma de “43 bilhões de dólares” ao PIB do bloco. 

Para as próximas etapas, o Ministério das Relações Exteriores brasileiro espera que o governo boliviano conclua o seu processo de adesão com rapidez para que possa “definir o cronograma de internalização das normas e dos regulamentos do Mercosul”.

Vale lembrar que o Brasil é o principal parceiro econômico da Bolívia, este que, por sua vez, tem tido uma performance bastante positiva nos últimos tempos, chegando a reduzir sua taxa de pobreza em 40% na última década, 

O Banco Mundial estima um crescimento de 2,7% para o novo integrante do bloco em 2023, enquanto o Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê 1,8%. Os números são bons, uma vez que as projeções estão acima do percentual de crescimento de 1,6% esperado para a América do Sul.