Sábado, 6 de dezembro de 2025
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O governo da Índia decidiu não convidar a Ucrânia para a próxima reunião de líderes do G20, que será realizada entre 9 e 10 de setembro, em Nova Deli, e indicou que a guerra no leste europeu não é o foco da cúpula. A informação é da agência de notícias italia Ansa. 

Segundo o ministro indiano das Relações Exteriores, Subrahmanyam Jaishankar, o grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo não é o Conselho de Segurança das Nações Unidas, logo, para ele, é um espaço “focado no crescimento global”.

“Tomamos essa decisão porque o G20 é uma plataforma focada no crescimento global, e isso deve estar no centro da atenção. O G20 não é o Conselho de Segurança da ONU”, declarou o ministro nesta quarta-feira (16/08).

O G20 reúne África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, Estados Unidos, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Turquia, além da União Europeia.

No entanto, Jaishankar explicou que já estão em curso negociações para aprovar uma declaração final que faça referência à guerra na Ucrânia. “A diplomacia não se constrói em um dia”, disse.

Ministro indiano das Relações Exteriores disse que grupo não é o Conselho de Segurança da ONU; encontro será em setembro na capital da Índia, Nova Deli

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O chanceler lembrou que o premiê indiano Narendra Modi já se encontrou com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, na COP26 e no G7 de Hiroshima. “Temos relações boas e sólidas com a Ucrânia no campo econômico, militar, tecnológico e de segurança alimentar”, ressaltou Jaishankar.

Como presidente de um país-membro, Vladimir Putin foi convidado para o encontro de líderes, mas ainda não confirmou presença. A Índia também chamou oito nações que não fazem parte do grupo: Bangladesh, Cingapura, Egito, Emirados Árabes, Holanda, Maurício, Nigéria e Omã.

Cabe ao país que sedia a reunião decidir a lista de convidados para o encontro. A Ucrânia foi chamada para a cúpula do ano passado, na Indonésia, e em 2024 a tarefa caberá ao Brasil. 

(*) Com Ansa.