Sábado, 6 de dezembro de 2025
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Uma imigrante equatoriana foi agredido violentamente por um agente do Serviço de Imigração e Alfândega (ICE) em um tribunal de Manhattan, Nova York, nesta quinta-feira (25/09).

De acordo com o jornal equatoriano El Comercio, Mónica Elizabeth Moreta chegou aos Estados Unidos com a família em março de 2024. Ela e o marido, Rubén, compareceram à audiência judicial em Manhattan com os dois filhos para dar andamento ao pedido de asilo.

Contudo, agentes do ICE detiveram seu companheiro imediatamente, “sem motivo aparente”. A mulher implorou, em lágrimas: “Levem-me também. Eles vão matá-lo”, na frente das duas crianças. A situação se agravou quando um policial a empurrou e a derrubou no chão, enquanto os filhos gritavam.

O ICE não se manifestou sobre o ocorrido. Moreta demonstrou grande preocupação com a integridade do marido. Ela e as crianças afirmaram não saber do paradeiro de Rubén.

As mortes sob custódia do Serviço de Imigração e Alfândega dos EUA totalizam pelo menos 16 desde janeiro, em meio ao aumento das detenções em massa e às crescentes preocupações com as condições dos centros de detenção.

Conforme os dados mais recentes do britânico The Guardian, que monitora a política migratória sob o governo Trump, o ICE mantinha 59.762 pessoas detidas em 25 de setembro. O número havia superado 60.000 em agosto, atingindo um recorde.