EUA: filho do presidente Biden é condenado por fraude em compra de arma
Hunter Biden, considerado culpado por mentir sobre dependência química ao adquirir arma de fogo em 2018, pode ser sentenciado até 25 anos de prisão e multado em até US$ 750 mil
O empresário Hunter Biden, filho do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, foi condenado nesta terça-feira (11/03) por três crimes no processo sobre compra e posse de arma de fogo ilegalmente em 2018.
Os três crimes em que Hunter Biden, de 54 anos, teria incorrido são: mentir para um vendedor licenciado de armas, mentir em um documento federal, e comprar e possuir arma obtida ilegalmente. Na ocasião, ele afirmou no documento que não usava drogas, embora sofra de dependência de cocaína, crack e outras substâncias.
Sua defesa argumenta que, na época em que preencheu o questionário e comprou a arma, o filho do presidente não usava drogas e teria inclusive passado um período internado em uma clínica de reabilitação.

Presidente do Estado-Maior Conjunto de Washington DC, Estados Unidos/ Wikicommons
Joe Biden disse que aceita o resultado e respeita o processo, e que filho poderá recorrer decisão
A acusação, porém, citou registros do livro de memórias de sua autoria, denominado Beautiful Things (2021), para argumentar que Hunter Biden não estava sóbrio naquela época. Além disso, Hallie Biden, ex-cunhada de Hunter, afirmou que encontrou a arma no carro do empresário junto com restos de crack.
Assim, Hunter Biden pode ser sentenciado a até 25 anos de prisão e multado em até US$ 750 mil (R$ 4 milhões). Contudo, por ser réu primário e não ter cometido crime com a arma, ele não deve pegar a pena máxima.
Já Joe Biden disse que aceita e respeita o resultado do processo, e que o filho poderá recorrer à decisão. “Sou presidente, mas também sou pai. Jill [esposa de Joe Biden] e eu amamos nosso filho, temos orgulho do homem que ele é hoje. Famílias que tiveram pessoas amadas lutando contra o vício entendem o sentimento de orgulho ao ver a pessoa sair dele e ser forte na recuperação”, declarou ainda.
(*) Com Ansa























