Sábado, 6 de dezembro de 2025
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O governo do Equador anunciou nesta quinta-feira (24/07) a demissão de mais de cinco mil funcionários públicos, em medida contemplada no chamado Plano de Modernização e Eficiência do Estado.

Segundo a porta-voz Carolina Jaramillo, o decreto para a demissão dos funcionários “não está relacionada às demissões previstas na Lei de Integridade Pública”, cuja implementação ainda não aconteceu, e que prevê avaliações subsequentes que podem levar a mais demissões.

A funcionária equatoriana qualificou os afetados como “funcionários ruins” e que “não podem ser tolerados”. Também explicou que a lista de demitidos inclui empregados pelo Poder Executivo e membros de Instituto Equatoriano de Seguridade Social (IESS).

Rumores de influência do FMI

Perguntada sobre se a decisão foi imposta pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), em função da expansão da linha de crédito solicitada pelo governo do presidente Daniel Noboa, a porta-voz negou essa afirmação.

“Se trata de uma medida que busca alcançar a eficiência do setor público, e não tem nenhuma influência, nem interna nem estrangeira”, acrescentou Jaramillo.

Em reação a medida, a Frente Única dos Trabalhadores do Equador (FUT) anunciou mobilizações que convocará manifestações em todo o país contra o governo de Noboa.