Equador anuncia demissão de mais de 5 mil funcionários públicos
Frente Única dos Trabalhadores anunciou manifestações em todo o país contra medida do governo ultraliberal de Daniel Noboa
O governo do Equador anunciou nesta quinta-feira (24/07) a demissão de mais de cinco mil funcionários públicos, em medida contemplada no chamado Plano de Modernização e Eficiência do Estado.
Segundo a porta-voz Carolina Jaramillo, o decreto para a demissão dos funcionários “não está relacionada às demissões previstas na Lei de Integridade Pública”, cuja implementação ainda não aconteceu, e que prevê avaliações subsequentes que podem levar a mais demissões.
A funcionária equatoriana qualificou os afetados como “funcionários ruins” e que “não podem ser tolerados”. Também explicou que a lista de demitidos inclui empregados pelo Poder Executivo e membros de Instituto Equatoriano de Seguridade Social (IESS).
Rumores de influência do FMI
Perguntada sobre se a decisão foi imposta pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), em função da expansão da linha de crédito solicitada pelo governo do presidente Daniel Noboa, a porta-voz negou essa afirmação.
“Se trata de uma medida que busca alcançar a eficiência do setor público, e não tem nenhuma influência, nem interna nem estrangeira”, acrescentou Jaramillo.
Em reação a medida, a Frente Única dos Trabalhadores do Equador (FUT) anunciou mobilizações que convocará manifestações em todo o país contra o governo de Noboa.























