Sábado, 6 de dezembro de 2025
APOIE
Menu

O governo da Venezuela acusou, nesta terça-feira (12/03), os Estados Unidos de estar implicado em um plano de assassinato contra o presidente Nicolás Maduro

Por meio de redes sociais, o ministro das Relações Exteriores, Yván Gil, reproduziu uma mensagem de Brian Nichols, secretário adjunto para Assuntos do Ocidente pelo Departamento de Estado norte-americano, alertando que os comentários do alto funcionário expõem suposto envolvimento de setores de Washington no plano contra o mandatário venezuelano.

Na mensagem reproduzida pelo chanceler, Nichols defendeu representantes da oposição política implicados pelo sistema judicial venezuelano ao criticar a detenção de quatro colaboradores da líder antichavista María Corina Machado, então candidata da principal coalizão opositora nas eleições presidenciais de 28 de julho que se encontra inelegível por determinação da Justiça

“A detenção do coordenador da campanha de Barinas do Vente Venezuela, Emill Brandt, e a detenção contínua de membros da campanha do VV, Juan Freitas, Luis Camacaro, Guillermo López, são violações claras do acordo de Barbados. Pedimos alibertação imediata e incondicional, bem como a libertação de todos os venezuelanos detidos injustamente, incluindo Rocío San Miguel”, disse Nichols.

 

Twitter/Aitana Corcega
Chanceler venezuelano Yván Gil acusou setores norte-americanos por suposto plano de assassinato contra Nicolás Maduro

Em seguida, Yván Gil respondeu o subsecretário norte-americano afirmando que a mensagem de Nichols “é uma revelação das más intenções do governo dos Estados Unidos e expõe as suas implicações no plano de magnicídio contra o presidente Nicolás Maduro”:

“A teimosa e vergonhosa defesa das pessoas que tentaram criar o caos, a destruição e a morte na Venezuela colidiu com a dignidade do nosso povo, que derrotou cada conspiração de forma digna e corajosa. O império e seus lacaios com grandes sobrenomes não conseguiram e não conseguirão. Nós ganharemos!”, escreveu o chanceler.

Os comentários de ambas as autoridades foram feitos um dia após Maduro ter sido confirmado candidato à reeleição para um possível terceiro mandato na Venezuela. A decisão foi tomada por sua legenda, o Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), em uma série de assembleias convocadas em diversos estados do país.

O anúncio oficial da candidatura será feito no congresso do partido, em 15 de março.

(*) Com Telesur