Sábado, 6 de dezembro de 2025
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O governo do Catar respondeu, nesta quinta-feira (11/09), as “alegações falsas da mídia norte-americana”, por noticiar que o país do Oriente Médio estaria reavaliando sua parceria estratégica com os Estados Unidos após o ataque realizado por Israel em seu território, na última terça-feira (09/09).

Um comunicado do Gabinete Internacional de Comunicação Social do Catar afirmou que “a alegação feita à Axios por uma fonte anônima “com conhecimento” de que o Catar está reavaliando sua parceria de segurança com os Estados Unidos é categoricamente falsa”.

Segundo o governo catari, a afirmação do site norte-americano é uma “tentativa clara e fracassada de criar uma divisão entre o Catar e os EUA” realizada por aqueles “que se beneficiam do caos na região e se opõem à paz”.

Apesar de negar afirmações em relação aos EUA,  Doha afirmou que ataque israelense “matou qualquer esperança” para reféns em Gaza
@MBA_AlThani_/X

“A parceria de segurança e defesa entre o Catar e os EUA está mais forte do que nunca e continua a crescer. Nossos dois países se apoiam mutuamente há muitos anos e continuaremos trabalhando juntos para promover a paz e a estabilidade global”, esclareceu ainda.

O portal Axios noticiou, também nesta quinta-feira (11/09), com base na declaração de “uma fonte com conhecimento direto” que Sheikh Mohammed bin Abdulrahman bin Jassim Al-Thani, Emir e maior autoridade do Catar, disse ao enviado da Casa Branca, Steve Witkoff, que “depois de ser atacado pelo Irã e depois por Israel em seis meses”, Doha realizaria “uma avaliação profunda de sua parceria de segurança com os EUA e talvez encontre outros parceiros”.

Ao lado do Egito, o Catar e os Estados Unidos fazem a mediação da guerra entre Israel e o grupo de resistência palestino Hamas. Apesar de contrariar as afirmações em relação aos acordos com os EUA, por outro lado, Doha afirmou que o ataque promovido por Tel Aviv contra seu território “matou qualquer esperança” para os reféns que permanecem em Gaza.

“Não tenho palavras para expressar o quanto estamos indignados com tal ação. Isso é terror de Estado“, disse Al-Thani.