Sábado, 6 de dezembro de 2025
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A população da Argentina vai às urnas neste domingo (22/10) para o primeiro turno das eleições e a escolha de um novo presidente para o país. Além de um novo representante para o mais alto cargo do Executivo e seu vice, entre 8h e 18h, os argentinos podem votar para escolher 19 parlamentares do Mercosul por distrito nacional, 24 parlamentares do Mercosul por distrito regional, 130 deputados, bem como 24 senadores nacionais em 8 províncias.

As eleições primárias realizadas em agosto decidiram os cinco candidatos a concorrer à presidência. Sergio Massa, do União pela Pátria; Javier Milei, do Liberdade Avança; Patricia Bullrich, do Juntos pela Mudança

Massa, atual Ministro da Economia, com extensa carreira política, atuou como diretor da Administração Nacional da Seguridade Social (ANSES), chefe de Gabinete e presidente da Câmara dos Deputados.

Milei, o candidato mais votado das eleições primárias, representa a extrema direita com um programa neoliberal radical. O deputado nacional desde 2021 propõe, entre outras questões, um corte acentuado na despesa pública e a eliminação do Banco Nacional da Argentina.

População argentina vai às urnas das 8h às 18h deste domingo (22/10) para escolher novo presidente, vice-presidente, parlamentares e senadores

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Pesquisas e mídia nacional apontam que Javier Milei e Sergio Massa devem disputar um segundo turno

Bullrich, antiga Ministra da Segurança do ex-presidente Mauricio Macri (2019-2022), propôs uma reforma laboral, uma redução nas despesas, a substituição dos planos sociais por uma “função pública obrigatória”, bem como um controverso novo empréstimo ao FMI.

Schiaretti, governador da província de Córdoba desde 2015, ocupou outros cargos como Secretário de Comércio e Indústria da Argentina, deputado em três ocasiões, além de Ministro da Produção.

Bregman, deputada nacional desde 2021, é o líder nacional do Partido Socialista dos Trabalhadores (PTS) e apresenta um programa de esquerda, que ganhou popularidade nos debates recentes, e que inclui uma ruptura com o FMI.

Caso nenhuma das fórmulas obtenha mais de 45% dos votos válidos emitidos ou mais de 40% com diferença superior a dez pontos percentuais em relação à segunda fórmula, será necessário um segundo turno, a ser realizado em 19 de novembro.

Segundo a mídia nacional, levando em conta os resultados da PASO e as pesquisas, Massa e Milei devem avançar um segundo turno, no qual seria finalmente definido o próximo chefe de Estado.

(*) Com TeleSUR