Sábado, 6 de dezembro de 2025
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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e a primeira-dama, Cilia Flores, votaram neste domingo (25/05) na Escola Ecológica Simón Rodríguez, em Caracas, no âmbito das eleições gerais e legislativas no país.

À imprensa local, o líder chavista associou o Essequibo, que pela primeira vez elege governadores e legisladores, tornando-se o 25° estado venezuelano, como “o nascimento da soberania venezuelana da terra de Simón Bolívar”.

“É o exercício da soberania real”, disse, acrescentando críticas à Guiana, com o qual disputa o território, classificando-a como “ocupante ilegal” herdeira do colonialismo britânico, e prometeu destinar recursos para a região. 

Reforma no sistema eleitoral

Ainda em suas declarações, o chefe de Estado venezuelano abordou sobre a preparação de um processo de consulta e debate mais inclusivo, baseado no diálogo e de longo prazo, para entregar à nova Assembleia Nacional, em janeiro de 2026, o projeto de reforma constitucional para modernizar o sistema eleitoral.

Entre as propostas, incluiu a criação do sistema composto de circuitos comunais que ampliaria mecanismos de participação popular.

“O país precisa atualizar suas leis eleitorais de acordo com sua estrutura política”, afirmou.

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, exerceu seu direito de voto nas eleições gerais e legislativas de 2025
Prensa Presidencial

Eleições pacíficas

As eleições deste domingo mobilizam mais de 21 milhões de venezuelanos em território nacional, incluindo 200 mil estrangeiros residentes na Venezuela. Maduro deu destaque à pacificidade do processo eleitoral, sem incidentes durante a votação ou no registro de candidatos, e elogiou a mobilização de comunidades indígenas, que, mesmo sob fortes chuvas, compareceram aos locais de votação.

“Conseguimos derrotar a violência que os terroristas prepararam para o país, nós os derrotamos novamente, os violentos, os fascistas”, disse o presidente em alusão àqueles que queriam implantar explosivos nas seções eleitorais para desestabilizar o país.

“A todos os eleitos, independentemente de quem sejam, a partir de agora meu respeito e meu reconhecimento. Estendo minha mão para trabalhar com todos os que são eleitos governadores do país nos 24 estados”, declarou o presidente, indicando abertura ao diálogo com os adversários políticos.

(*) Com Telesur