Sábado, 6 de dezembro de 2025
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O governo cubano repudiou na quarta-feira (20/12) as acusações de envolvimento com a suposta preparação de atos de vandalismo na Argentina e ratificou sua política de não interferência nos assuntos internos de outras nações.

O diretor geral responsável pela América Latina e Caribe da diplomacia cubana, Eugenio Martínez Enríquez, declarou que o governo tem “observado várias tentativas caluniosas de associar Cuba à suposta agitação ou preparação de atos de vandalismo na Argentina”.

Em relação a essas acusações, Martínez Enríquez disse: “afirmo categoricamente que Cuba não promove, participa ou realiza atos que constituam interferência nos assuntos internos da Argentina”.

Ainda segundo ele, a “narrativa” que procura os culpados em Cuba pelas situações internas na Argentina é uma “tentativa fracassada de encontrar causas onde elas não deveriam ser procuradas”, acrescentou.

Os argentinos saíram às ruas contra em rejeição ao Decreto de Necessidade e Urgência (DNU), anunciado pelo presidente Javier Milei, com manifestações massivas em diferentes partes da área metropolitana de Buenos Aires. 

O ato adentrou a madrugada e, segundo o jornal local Infobae, com panelas, bandeiras e palavras de ordem, manifestantes se dirigiram ao Congresso Nacional, na capital, assim como em outros locais da cidade.

As medidas incluem a privatização de empresas como as Aerolíneas Argentinas e praticamente todas as estatais, a reforma trabalhista, de aluguéis e de abastecimento. O anúncio faz parte do programa de desregulamentação do Estado.

'Cuba não promove, participa ou realiza atos que constituam interferência nos assuntos internos da Argentina", declarou a chancelaria da ilha

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Martínez Enríquez declarou: "Afirmo que Cuba não promove, participa ou realiza atos que constituam interferência interna na Argentina"

(*) Com Telesur e Portal Vermelho.