Quarta-feira, 24 de dezembro de 2025
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Milhares de franceses protagonizam nesta quinta-feira (06/04) um novo dia de marchas e mobilizações contra a reforma da previdência promovida pelo presidente francês Emmanuel Macron.

Após o fracasso de um encontro dos sindicatos com a primeira-ministra Elisabeth Borne na cidade de Paris na última quarta-feira (05/04), a maioria dos manifestantes ratificou a intenção de manter as marchas e as convocações de greve.

Em relação ao décimo primeiro dia nacional de manifestações no país europeu, o secretário-geral da Confederação Democrática Francesa do Trabalho (CFDT), Laurent Berger, espera “uma grande participação dos filiados para mostrar um amplo repúdio à reforma da previdência”.

As autoridades francesas esperam entre 600.000 e 800.000 manifestantes, num contexto em que se verificam greves no serviço de transportes públicos, escolas e refinarias nas principais cidades de França.

Em 11º dia de mobilização, manifestantes exigem mudança em aumento da idade para aposentadoria

Twitter/CFDT Île-de-France

Sindicatos acusaram governo francês de ignorar reivindicação popular

Durante o encontro com Borne, os sindicatos acusaram o governo francês de ignorar a reivindicação popular e manifestaram o seu repúdio às alterações ao sistema de reformas.

O 11º de mobilização ocorre pouco mais de uma semana após o Conselho Constitucional da França (CC), que tem como função fiscalizar a aplicação da Constituição do pais, se pronunciar contra a validade da reforma da previdência, que foi aprovada pelo governo sem concluir o processo legislativo.

Apesar do descontentamento social, o governo francês se recusa a retirar sua reforma que aumenta a idade de aposentadoria para 64 anos até 2030 e antecipa para 2027 a exigência de contribuir 43 anos para receber uma pensão completa.

(*) Com TeleSUR