Sábado, 6 de dezembro de 2025
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O chefe do gabinete ministerial do Peru, Aníbal Torres, afirmou na última terça-feira (07/06) que existe um plano “político, midiático, fiscal e judicial” do Congresso “dominado pela oposição para obter acesso ilegal ao governo”, e defendeu que é preciso impedi-lo. 

“Há um plano político, midiático, fiscal e judicial para desacreditar e realizar um golpe contra o presidente”, disse Torres. O primeiro-ministro declarou ainda que existe um “assédio permanente” promovido pela imprensa de Lima, capital peruana, contra o presidente Pedro Castillo. 

O terceiro premiê a ocupar o cargo em menos de um ano de governo Castillo anunciou “àqueles que desejam chegar ao poder” que “concorram nas eleições” e repudiou “qualquer ato inconstitucional de acessar ao governo da República”.

Aníbal Torres assumiu o cargo de primeiro-ministro do Peru em fevereiro de 2022, após a renúncia de seu antecessor, Hector Vale, acusado de agressão e violência doméstica.

Terceiro premiê de governo Castillo afirma que Congresso busca ‘mecanismo’ para ‘acessar Executivo de forma ilegal’

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Aníbal Torres repudiou “qualquer ato inconstitucional de acessar ao governo da república”

Peru Livre

Não é de hoje que o Peru tem enfrentando uma tensão política pelo mandato presidencial. Desde que o esquerdista do partido Peru Livre, Pedro Castillo, se elegeu mandatário do país em 28 de julho, seu governo tem sido alvo de diversas tentativas de impeachment. 

Em dezembro de 2021, o Congresso rejeitou, com 46 votos a favor e 76 contra, um primeiro pedido de destituição contra Castillo. Em março de 2022, o órgão aprovou a abertura de mais um processo, que contou com 76 deputados a favor e 41 contra. No entanto, o documento foi rejeitado ainda no final de março.

Nos documentos por sua destituição, o professor e ex-sindicalista foi acusado de corrupção e incapacidade de gestão pela oposição de direita no Parlamento.

(*) Com Telesur