Sábado, 6 de dezembro de 2025
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A lista Desenvolvimento e Reconstrução, liderada pelo primeiro-ministro iraquiano Mohammad Shia Al-Sudani, conquistou o maior número de cadeiras no parlamento após vencer as eleições legislativas realizadas na última terça-feira, (11/11).

Segundo resultados preliminares divulgados nesta quarta-feira (12/11) pela Comissão Eleitoral, o bloco obteve um número próximo ou superior a 50 cadeiras, o que o posiciona como o maior bloco parlamentar após a apuração de 99,7% das urnas.

A Comissão Eleitoral Superior Independente do Iraque confirmou uma participação de 55%, um aumento significativo em relação aos 41% registrados nas eleições de 2021, com mais de 12 milhões de cidadãos votando de um total de 21,4 milhões de eleitores registrados.

O primeiro-ministro Mohamed Al-Sudani celebrou a elevada participação, considerando o dia um “passo em frente na proteção do sistema constitucional e democrático do Iraque“.

Essa vitória eleitoral fortalece sua posição para liderar a formação do próximo governo, conforme estabelecido pela Constituição iraquiana: o presidente da República, eleito pelo Parlamento, deve confiar a formação do Executivo ao candidato do maior bloco parlamentar.

Mais de 12 milhões de iraquianos votaram nas eleições parlamentares de 12 de novembro de 2025, com uma participação de 55%, segundo a Alta Comissão Eleitoral

Mais de 12 milhões de iraquianos votaram nas eleições parlamentares de 12 de novembro de 2025, com uma participação de 55%, segundo a Alta Comissão Eleitoral
Tasnim Agency News

Embora não tenha sido alcançada a maioria absoluta, o bloco majoritário tem a prerrogativa de negociar alianças para formar uma coligação governamental.

Al-Sudani, no poder nos últimos três anos, emergiu como uma figura-chave com o apoio da coligação Quadro de Coordenação, que inclui partidos e facções das Forças de Mobilização Popular. A composição final do novo parlamento ainda aguarda a publicação oficial dos resultados preliminares, prevista para as próximas horas pela Alta Comissão Eleitoral.

A formação do novo governo seguirá um processo complexo, semelhante ao das eleições anteriores, exigindo negociações entre vários blocos para alcançar uma maioria parlamentar.