Sábado, 6 de dezembro de 2025
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O Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas do Iêmen, Major-General Mohammed al-Ghamari, condenou o assassinato do primeiro-ministro iemenita Ahmad al-Rahawi e de vários ministros nas recentes ofensivas israelenses na capital, Sanaa. “Saibam bem que, ao cometer este crime hediondo, vocês abriram as portas do inferno sobre si mesmos”, alertou

O líder enfatizou que tais crimes não impedirão o Iêmen de manter sua posição firme de apoio à Palestina, segundo o jornal de Beirute Al Mayadeen.

O Major-General al-Ghamari enfatizou que a resposta iemenita será “dura e dolorosa”, apontando opções militares estratégicas eficazes em consideração. Ele garantiu à liderança e ao povo: “Vocês ouvirão em breve e verão com seus próprios olhos o que curará seus corações.”

Ele prometeu ainda que as Forças Armadas do Iêmen continuarão a aprimorar suas capacidades militares estratégicas para enfrentar a agressão sionista.

Al-Ghamari afirmou que o assassinato de autoridades iemenitas e o bombardeio de bairros civis de Sanaa não abalarão a posição do Iêmen. Reiterando o apoio à Palestina permanece firme, declarando que a retaliação continuará “até que a agressão cesse e o cerco seja levantado, independentemente dos sacrifícios”.

Comandante-chefe do Iêmen promete retaliação feroz após assassinato de premiê iemenita

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Tasnim News Agency

Houthis confirmam morte do primeiro-ministro em ataque de Israel

Os Houthis do Iêmen confirmaram que um ataque aéreo israelense no início desta semana matou o primeiro-ministro do governo do grupo, Ahmed al-Rahawi, durante um workshop na capital, Sanaa, junto com vários ministros, segundo comunicado divulgado no sábado (30/08).

O ataque israelense ocorreu em um momento em que as tensões na região continuam a aumentar em meio ao conflito em Gaza. O exército de Israel disse em um comunicado que suas forças atingiram na quinta-feira (28/08) “um alito militar do regime terrorista Houthi na área de Sanaa”.

“Em defesa da difícil situação do povo palestino, o Iêmen travou a batalha da conquista prometida e da sagrada jihad, conquistando imensa honra e, em sua causa, apresentou comboios de mártires, dentre os heróis das forças armadas e outros filhos do grande povo iemenita que carregaram a bandeira e prometeram a Deus permanecer firmes na verdade, não importando o custo”, diz a declaração da presidência iemenita.

A presidência iemenita prometeu que as instituições estatais continuarão a prestar serviços ao povo iemenita, declarando: “Reafirmamos nosso grande povo iemenita e prometemos a eles que o governo, com a ajuda de Deus Todo-Poderoso, desempenhará seu papel dentro da estrutura de seus deveres de zelador. As instituições estatais continuarão a prestar serviços ao firme e paciente povo iemenita e permanecerão inalteradas, independentemente da escala da tragédia”.