Sábado, 6 de dezembro de 2025
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O Ministério da Saúde do Líbano anunciou que 10 civis ficaram feridos com o bombardeamento israelense que ocorreu no domingo (06/07). Nesta segunda (07/07), o órgão libanês confirmou que nove pessoas foram machucadas na cidade de Bourj Rahal e uma criança em al-Zarariyah, ambos lugares no sul do país.

O governo israelense intensificou os ataques na noite de domingo em Bodai, no distrito de Baalbek, e nas áreas montanhosas próximas a Flawi. Já no sul do país, aviões de guerra de ocupação sionista realizaram um ataque aéreo nos arredores da cidade de Bouslaiya, tendo como alvo a área entre Ain Qana, Sarba e Houmin el-Fawqa, seguido por quatro ataques aéreos consecutivos perto da cidade de Irzay.

Segundo a Agência Nacional de Notícias do Líbano, as forças de Israel, equipadas com duas escavadeiras, cruzaram a barreira da fronteira e romperam a Linha Azul perto da estação Shallhoub, na cidade, adjacente ao Portão de Fátima. O correspondente do jornal libanês Al Mayadeen também relatou que os militares israelenses se infiltraram nos arredores de Aita al-Shaab, enquanto continuam ocupando toda a região da fronteira sul.

Israel lança série de ataques aéreos no Líbano, líder do Hezbollah declara que o movimento de resistência continuará defendendo o país do sionismo

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Sebastian Baryli / Wikimedia Commons

Declaração Hezbollah

O xeque Naim Qassem reafirmou o compromisso do movimento de resistência Hezbollah em defender o Líbano e resistir ao sionismo do governo de Israel. Durante um discurso na comemoração anual da Ashura em Beirute, neste sábado (05/07), antes dos ataques, o líder xiita condenou as contínuas violações da ocupação, rejeitou a normalização e expressou forte apoio a Gaza e ao Iêmen.

“A lógica do Hezbollah não é a guerra, mas uma estratégia nacional baseada na dignidade, soberania e estabilidade”, afirmou Qassem. Nesse sentido, o xeque reforçou que somente após a conclusão da primeira fase do cessar-fogo o Hezbollah estaria pronto para discussões sobre uma estratégia nacional conjunta para fortalecer o estado.

No final de junho, o comandante libanês também declarou que a contínua agressão do governo de Benjamin Netanyahu, incluindo bombardeios a Nabatieh, ataques a civis no sul do país e ao setor fronteiriço, é “responsabilidade do estado libanês”, e que este “deve exercer pressão e cumprir com seus deveres”, rejeitando as alegações de que o Hezbollah fornece pretextos para ataques israelenses.