Terça-feira, 16 de dezembro de 2025
APOIE
Menu

“Não nos diga como nos vestir; diga aos homens para não estuprarem”. Com este cartaz, uma jovem garota participou de um protesto em Toronto (Canadá) contra a fala de um policial que teria sugerido, numa universidade local, que as estudantes deveriam evitar se vestir como “vagabundas” para não serem vítimas de assédio sexual.

Haroldo Ceravolo Sereza/Opera Mundi

 

O objetivo das organizadoras das Slut Walks (traduzidas pela BBC Brasil como “Marchas das Vagabundas”) é lutar contra o discurso masculino de responsabilizar a vítima por casos de abuso ou estupro.

No Brasil, um perfil escrito por André Rodrigues, da revista Rolling Stone, de um dos líderes do programa CQC (Rafinha Bastos – se quiser, confira no blog do próprio programa) circulou pela internet e registrou uma “piada” (vai entre aspas mesmo, com muito favor, aliás) que sugere que uma mulher feia estuprada deve “agradecer” a oportunidade.

Veja também:

Carlos Latuff: Sarkozy e Berlusconi, uma dupla anti-imigração

Charge: Reconciliação palestina na mira 

Charge: Indicadores japoneses

Amar É… William e Kate se caram nus!

Em homenagem às mulheres do Canadá, que foram às ruas vestidas de “vagabundas” para lutar contra o machismo, publico acima mais um desenho de Paintbrush. Aliás, que Paintbrush que nada. Usei o software livre Gimp, versão 2.6.



Leia também:

E se Houdini fosse levado a Guantánamo?

Robert Bunsen: queimar é uma arte aperfeiçoada pela ciência

Huffington Post: é jornalismo, internauta 

O consumo pornográfico de Sex and the City 
 

Siga o Opera Mundi no Twitter

Conheça nossa página no Facebook

Slut Walks (Marchas das Vagabundas) revelam: Rafinha Bastos é tão engraçado quanto um policial canadense

NULL

NULL

NULL