Dois gigantes consolidam uma agenda diplomática oposta à do G7
Dois gigantes consolidam uma agenda diplomática oposta à do G7
A diplomacia do G7, nos últimos anos, disseminou a interpretação de que a China pertence ao clube das potências econômicas tanto quanto França, Estados Unidos, Alemanha ou Japão. Mito ou fato? A dúvida vem se desfazendo rapidamente desde que a crise veio à tona nos EUA. Ficou mais claro desde então o interesse tanto da China quanto da Rússia em se afastar das grandes empresas do G7 e dos seus termos de negócios. Os dois gigantes do Oriente, aparentemente, conseguiram sobrepujar as desavenças e acertaram uma agenda diplomática cujos termos são o oposto da agenda do G7.
Esse acerto tem algumas palavras mágicas: respeito à soberania e à integridade territorial, primazia da lei internacional nas relações entre os países. O oposto disso é, por exemplo, a invasão do Iraque, a guerra no Afeganistão, as sanções contra o Irã e o desmembramento político de países como a ex-Iugoslávia.
“O governo Bush começou as guerras no Iraque e no Afeganistão sem consenso da comunidade internacional”, disse ele à revista Time, em março. “Em casos em que os EUA exercerem seu poder sozinhos, o Japão não deverá participar. No caso do Afeganistão, o país era auto-suficiente em alimentos. Hoje, a auto-suficiência caiu para 40%. O mais importante é dar uma vida estável para os afegãos. Isso significa substituir as armas por arados”.
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