Sábado, 6 de dezembro de 2025
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O diplomata brasileiro Sérgio Amaral morreu aos 79 anos de idade, em São Paulo, vítima de um acidente vascular cerebral (AVC). Ele estava internado desde abril, tratando um câncer de próstata, e morreu na noite desta quinta-feira (13/07), notícia que foi confirmada na sexta (14/07).

Nascido em São Paulo em 1944, era advogado pela Universidade de São Paulo (USP) e pós-graduado em ciência política pela Universidade Sorbonne, de Paris. Ele também foi professor de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB).

Amaral deixou quatro filhos e um neto, e o velório e enterro serão realizados neste sábado (15/07), em São Paulo.

Considerado um dos principais diplomatas do Brasil, Amaral foi embaixador do país em Washington (entre 2016 e 2019), Paris (de 2003 a 2005) e Londres (entre 1999 e 2001). Funcionário de carreira do Itamaraty foi removido de seu último posto pelo então ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.

Vítima de um acidente vascular cerebral, Amaral estava internado desde abril tratando um câncer de próstata; Itamaraty lamentou morte

MRE/Secom

Considerado um dos principais diplomatas do Brasil, Amaral foi embaixador do país em Washington, Paris e Londres

Ele também atuou no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso como porta-voz da Presidência, ministro da Indústria e Comércio, vice-ministro do Meio Ambiente, presidente do conselho do Bndes, entre outros cargos.

No setor privado, também presidiu o Conselho Empresarial Brasil-China e integrou o Conselho da WWF.

Por nota, o Itamaraty lamentou a morte do diplomata, afirmando ter recebido a notícia do falecimento com “grande pesar”. “Aos familiares e aos muitos amigos e amigas que o embaixador cultivou ao longo da vida, o ministro Mauro Vieira, em nome de toda a Casa, estende suas condolências e expressa seu reconhecimento por uma trajetória de relevantes serviços prestados ao Ministério das Relações Exteriores e ao Brasil”, afirmou o Ministério.

O vice-presidente brasileiro Geraldo Alckmin também lamentou a morte de Amaral, que deu uma “imensa contribuição” à diplomacia do país.

(*) Com Ansa.