Vazamento de petróleo na Amazônia Equatoriana contamina água e reserva ambiental
Cerca de 6.300 barris se romperam após um deslizamento de pedras, segundo a empresa responsável pelos dutos
Mais de 6.300 barris de petróleo foram derramados em uma reserva ambiental dentro do Parque Nacional Cayambe-Coca, localizado no nordeste do Equador, na região de Piedra Fina, segundo informou nesta quarta-feira (02/02) a empresa responsável pelos dutos, a Oleoduto Óleo Pesado (OCP) Ecuador.
Segundo a companhia, os barris de petróleo, derramados na última sexta-feira (29/01), se romperam após um deslizamento de pedras, contaminando a reserva ambiental que ocupa as províncias de Pichincha, Imbabura, Sucumbíos e Napo, na região amazônica do Equador.
Além disso, a OCP também informou que mais de 5.000 barris já foram recuperados, totalizando 80% do petróleo bruto coletado de volta ao sistema.
No entanto, os impactos ambientais foram altos. Além de atingir a reserva ambiental, o vazamento alcançou o rio Coca, responsável por abastecer aldeias indígenas da região.

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Barris de petróleo se romperam após um deslizamento de pedras na região
O desastre, considerado de “magnitude” pelo Ministério do Meio Ambiente equatoriano, também prejudicou fazendas e moradores locais que dependem da água do rio.
Segundo o ministro do Meio Ambiente do Equador, Gustavo Manrique, foi ativado um “plano de risco” na tentativa de conter os efeitos do derramamento.
“Dado o derramamento de óleo em Piedra Fina, ativamos um plano de risco com os contingentes necessários para limpeza e remediação da área. Membros do Programa de Reparação Ambiental e Social do Equador, Qualidade, Regulamentação e Controle Ambiental, Áreas Protegidas e Escritórios Técnicos estão trabalhando na situação”, declarou.























