O discurso inaugural da 42ª sessão do Conselho dos Direitos Humanos da ONU focou no meio ambiente e o Brasil foi um dos 40 países citados por Bachelet. “Estou profundamente preocupada pela aceleração drástica do desmatamento na Amazônia”, afirmou a alta comissária diante de uma sala lotada.
“As queimadas que atualmente devastam a floresta amazônica podem ter consequências catastróficas para a humanidade como um todo, mas os piores efeitos são sofridos por mulheres, homens e crianças que vivem nessas áreas – entre eles, muitas comunidades indígenas”, salientou a alta comissária dos Direitos Humanos da ONU.
“O fogo está devastando nossas florestas (…). Nós estamos literalmente queimando nosso futuro”, ressaltou. Segundo ela, essa situação afeta as economias de todos os países, de todas as pessoas e das futuras gerações. “Essa é uma situação sobre a qual nenhum país, nenhuma instituição, nenhum governante pode ficar à margem”, reiterou.
Segundo ela, “a totalidade de mortes e prejuízos nas últimas semanas na Bolívia, Paraguai e Brasil podem jamais serem conhecidos”. Por isso, Bachelet fez um apelo para que “as autoridades desses países garantam a implementação de políticas ambientais de longa duração e de sistema de incentivo à gestão sustentável evitando assim tragédias futuras”.
























