Sábado, 6 de dezembro de 2025
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O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, anunciou nesta terça-feira (11/07) a criação de uma frente de países amazônicos para negociar com os países mais ricos visando a proteção do bioma. 

O governante também lembrou a reunião com seu homólogo Gustavo Petro, na cidade de Letícia, na Amazônia colombiana, no último sábado (08/07). 

“O Brasil tem potencial excepcional, a gente tem que utilizar isso. Eu fiz uma reunião com a Colômbia neste fim de semana para preparar um encontro que a gente vai ter em agosto com todos os países amazônicos”, declarou Lula. 

Queremos fazer disso um instrumento de negociação com o mundo desenvolvido para que a gente possa se desenvolver e gerar emprego para as pessoas da Amazônia”, disse Lula.

O presidente também voltou a cobrar os países ricos pela promessa de doar US$ 100 bilhões por ano às nações em desenvolvimento para ações climáticas. “Até agora esse dinheiro não saiu, e nós vamos atrás. Estamos juntando todos os países que têm floresta na América do Sul, os dois Congos e a Indonésia, que são os países que têm mais floresta em pé”, ressaltou.

Presidente brasileiro também prometeu atuar fortemente contra garimpeiros e crime organizado na Amazônia

Flickr/Palácio do Planalto

Lula também lembrou reunião com seu homólogo Gustavo Petro, na cidade de Letícia, na Amazônia colombiana, no último sábado (08/07)

Lula ainda disse que “a questão ecológica é um ativo econômico extraordinário para um país do tamanho do Brasil”. “Precisamos tirar proveito disso para negociar com o mundo, é um instrumento poderoso de política econômica”, acrescentou.

O presidente também prometeu ser implacável contra os responsáveis por crimes na Amazônia.

“Vamos jogar duro com a PF e, se for necessário, com as Forças Armadas para proteger a floresta de queimadas, madeireiros, garimpeiros e o crime organizado que está dentro da floresta fazendo tráfico de armas e de drogas. Vai ser a primeira vez que o Brasil vai apresentar um plano contra a bandidagem do desmatamento na Amazônia. Quem fizer coisas ilegalmente será punido”, prometeu

(*) Com Ansa