Sexta-feira, 12 de dezembro de 2025
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O Congresso chileno ratificou na terça-feira (31/05) o Acordo de Escazú, pacto que representa o primeiro tratado ambiental da América Latina e o único do mundo que se concentra na proteção de ativistas ambientais.

O plenário do Senado, última instância pela qual o acordo passou, aprovou o tratado após uma votação que resultou em 31 votos a favor, três contra e 11 abstenções.

O presidente do Chile, Gabriel Boric, que assinou a proposta de adesão ao tratado internacional em março, uma semana após assumir a presidência, afirmou que a ratificação do Acordo de Escazú  é um avanço na “democracia ambiental”.

“Hoje o Acordo de Escazú concluiu sua tramitação no Congresso. Parabenizo a todos que lutaram em diferentes frentes pela defesa de nosso meio ambiente e pela incorporação do Chile ao acordo”, completou Boric.

A chefe da pasta ambiental chilena, Maisa Rojas, argumentou que a crise climática “não pode ser resolvida com ações individuais”, acrescentando que o pacto “dá ferramentas” para o compromisso de Boric em ser o “primeiro governo verde” do Chile.

Presidente chileno Gabriel Boric fala em ‘democracia ambiental’ e faz proposta de adesão ao acordo uma semana após assumir o cargo

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Chile é o décimo terceiro país a ratificar o acordo

Dessa forma, a nação chilena tornou-se a décima terceira a ratificar o acordo depois de Antígua e Barbuda, Argentina, Bolívia, Equador, Guiana, México, Nicarágua, Panamá, São Vicente e Granadinas, São Cristóvão e Nevis, Santa Lúcia e Uruguai.

A ideia de aderir ao pacto foi levantada durante o primeiro mandato do ex-presidente Sebastián Piñera (2010-2014), mas foi descartada em seus últimos anos no governo devido à pressão do setor industrial.

(*) Com Telesur