Hoje na História: 1973 - É inaugurada na Austrália a Ópera de Sydney
Construção é uma das obras arquitetônicas mais marcantes do século XX e demorou 14 anos para ficar pronta
WikiCommons

Localizada na Austrália, a Ópera de Sydney, também conhecida como Teatro de Sydney, é um dos edifícios mais marcantes do mundo. A construção, projetada por Jorn Utzon, teve início em 1959 e, apesar do arquiteto ter abandonado o projeto em 1966, foi inaugurada em 20 de outubro de 1973.
A Ópera de Sydney tem cerca de cem divisões, incluindo cinco teatros, cinco estúdios de ensaio, dois auditórios, quatro restaurantes, seis bares e numerosas lojas de recordações. O maior auditório, conhecido como Concert Hall, tem capacidade para 2690 espectadores sentados.

NULL
NULL
Foi considerada pela Unesco como Patrimônio Mundial em 28 de junho de 2007. É uma das construções mais destacadas do século XX e um dos mais famosos centros culturais do planeta. Ativo centro artístico e cultural, abriga mais de 1500 performances e recebe cerca de 1,5 milhão de pessoas a cada ano. Abriga quatro companhias permanentes: a Ópera Australia, o Balé Australiano, a Companhia de Teatro de Sydney e a Orquestra Sinfônica de Sydney. É também importante local turístico, visitado por mais de sete milhões de pessoas todos os anos.
Trata-se de um projeto arquitetônico expressionista e moderno, com uma série de grandes “conchas” de concreto pré-moldado. Cada uma dessas “conchas” é composta de seções de uma esfera de 75,2 metros de raio, formando a cobertura da estrutura. A construção cobre 1,8 hectares de terreno, tem 183 metros de comprimento e 120 metros de largura em seu ponto mais amplo. É suportada por 588 pilares de concreto, mergulhados a 25 metros abaixo do nível do mar.
WikiCommons

Embora as estruturas do telhado sejam comumente referidas como “conchas”, na verdade não são conchas no sentido estritamente estrutural e sim paineis de concreto pré-moldado suportados por nervuras de concreto pré-moldado. As “conchas” estão cobertas numa sutil forma de V por 1.056.006 de azulejos lustrosos de coloração branca e creme fabricados pela empresa sueca Höganas AB. À distância, as “conchas” parecem uniformemente brancas.
À parte os azulejos e as paredes de vidro dos espaços interiores, a parte externa é largamente revestida por painéis adicionais compostos de granito rosa de Tarana. Espaços interiores utilizam madeira branca extraída de bétulas australianas e madeira laminada escovada.
A grande sala de concertos está localizada na parte oeste do grupo de “conchas” e o Teatro de Opera na parte leste. A escala das “conchas” foi escolhida para combinar com as exigências do pé-direito interno. A entrada em nível inferior oferece rampas de acesso à area da plateia e aos níveis superiores.
A idéia da construção de um grande centro de arte e cultura em Sydney ocorreu no final dos anos 1940, quando Eugene Goossens, diretor do Conservatório Estatal de Música, pressionou pela construção de um local adequado para as grandes produções artísticas. Em1954, Goossens conseguiu o apoio do premiê Joseph Cahill, que instituiu um concurso público de projetos para a edificação do grande centro.
O concurso foi lançado por Cahill em setembro de 1955 e recebeu 233 propostas de arquitetos de 32 países. Os critérios especificavam uma grande sala com três mil assentos e uma menor para 1200 espectadores. O vencedor, anunciado em 1957, foi Jorn Utzon. Segundo a lenda, o projeto de Utzon foi resgatado de um corte final de 30 projetos “rejeitados” pelo renomado arquiteto finlandês Eero Saarinen. O prêmio em dinheiro foi de cinco mil libras esterlinas.
Utzon recebeu em 2003 o Prêmio Pritzker, a mais alta honraria no campo da arquitetura. A justificativa foi de que “a Ópera de Sydney é uma obra prima. É um dos grandes ícones da construção do século XX, imagem de grande beleza, conhecida em todo o mundo, símbolo não somente da cidade, mas também de todo um país e de todo um continente”.
Também nesta data:
1935 – A Grande Marcha liderada por Mao Tsé-tung é concluída
1947 – Congresso dos EUA investiga “infiltração comunista” em Hollywood
1968 – Viúva de presidente Kennedy se casa com bilionário grego
1968 – Dick Fosbury estreia salto na Cidade do México























