Hoje na História: 1825 - Morre o compositor, violinista e regente orquestral Johann Strauss II
Conhecido como "Rei da Valsa", austríaco fez parte da dinastia de músicos que fez do gênero símbolo de Viena
Atualizada em 3.jun.2015, às 6h
Morre em Viena no dia 3 de junho de 1899 Johann Strauss, compositor, violinista e regente orquestral. Conhecido como o “Rei da Valsa”, o austríaco Johann Strauss II – assim chamado para diferenciá-lo do pai, o também compositor Johann Strauss I – fez parte da dinastia de músicos que converteu o gênero de baile em um símbolo de Viena.
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Johann Strauss foi regente e compositor
Criança prodígia – nasceu em 25 de outubro de 1825 em St. Ulrich, Áustria – fez a sua primeira composição quando tinha apenas 6 anos. Não obstante, sua dedicação à música encontrou firme oposição de seu pai, que desejava que o filho fosse comerciante. No entanto, graças ao apoio da mãe, Strauss II teve aulas de violino e composição – às escondidas do pai, é claro – para mais tarde dedicar-se inteiramente à música.
Aos 19 anos fundou sua própria orquestra, que chegou a competir com a do seu pai. Com a morte dele em 1849, ambas as orquestras se unificaram sob a direção do jovem Strauss. Realizou concertos com enorme êxito nas principais cidades da França, Alemanha, Inglaterra, Rússia e Estados Unidos. Aclamado em todo o mundo, foi noemado em 1863, diretor de música de baile da corte em Viena.
Danúbio Azul:
Nesse mesmo ano, depois de seu casamento com a cantora Jetty Treffe, confiou a direção de sua orquestra aos irmãos menores Eduard e Joseph. A partir de então dedicou-se à composição de operetas, com títulos, hoje consagrados, como O Morcego (1874) e O Barão Cigano (1885), e de valsas popularíssimas como Danúbio Azul (1867), Rosas do Sul (1880), Valsa do Imperador (1889), Contos dos Bosques de Viena (1890), Vinho, Mulheres e Músuica (1991), Vozes da Primavera(1883) e tantas outras polcas, marchas e mazurcas.

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O Danúbio Azul é considerada como a mais prestigiosa e executada de suas 498 composições. Reconhecida mundialmente, o uso da publicidade contribuiu para essa popularidade, e o filme “2001 – a Odisseia do Espaço” de Stanley Kubrick eternizou-a numa bela cena. Com uma introdução de 44 compassos, é dividida em cinco partes, algumas precedidas de “entrada” para terminar com uma extensa “coda” de 148 compassos.
Dotada de caráter decididamente rítmico, com uma belíssima variedade de acentos e movimentos, encantou os dançarinos de Viena e os amantes de dança em todo o mundo. Ouviu-se o An der schönen blauen Donau (No Belo Danúbio Azul) pela primeira vez em 1867 como versão coral. A orquestral ocorreu em 1890, com acolhida triunfal pelo público.
De suas operetas, o principal destaque é “O Morcego”. Ela é apresentada em três atos, representada pela primeira vez em Viena no teatro An Der Wien, em 6 de abril de 1874. A ação transcorre num balneário termal, onde uma jovem casada, muito sensível ao assédio amoroso de um tenor, o recebe em sua casa na ausência do marido. Porém, a polícia que está procurando o marido, se apresenta na casa e prende o tenor. Esclarecido o equívoco, ocorrem outros divertidos quid pro quos. O título deriva do apodo de ‘morcego’ que dão ao diretor do presídio por ter se disfarçado deste animal para assistir a um baile de máscaras.
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