Sábado, 6 de dezembro de 2025
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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, nomeou o ex-futebolista Andrei Shevchenko para o cargo de conselheiro freelancer.

O anúncio foi feito nesta terça-feira (26/09) através de um documento oficial, que não especifica quais seriam as atribuições do ex-atleta e em que assuntos ele será consultado.

Shevchenko é uma das personalidades ucranianas mais conhecidas no mundo. Considerado o maior astro do futebol no país, ele é artilheiro histórico da sua seleção, com 48 gols, e foi centroavante e capitão da Ucrânia durante a única Copa do Mundo que disputou, em 2006, na Alemanha (ficou em oitavo lugar).

Após sua aposentadoria dos gramados, em 2012, Shevchenko se tornou treinador, e chegou a dirigir o selecionado da Ucrânia na disputa da Eurocopa de 2020 (novamente, ficou em oitavo lugar).

Andrei Shevchenko foi jogador e treinador da seleção ucraniana e é uma das personalidades mais conhecidas do país no mundo

Presidência da Ucrânia

Zelensky não especificou em que assuntos o novo ‘conselheiro freenlancer’ Andrei Shevchenko será consultado

Esta não é a primeira vez em que o astro do futebol aparece junto a Zelensky. Em 2022, ele participou de campanhas promovidas por Kiev para ajudar a Ucrânia a arrecadar doações e ajuda humanitária para vítimas da guerra com a Rússia. 

Porém, esta nomeação aumenta as suspeitas sobre um possível esquema de corrupção dentro do governo ucraniano. De acordo com uma reportagem do jornal Ukrayinska Pravda, o gabinete de Zelensky possui cerca de 46 conselheiros, alguns em horário integral, outros classificados como “freelancers”.

Desde meados de julho, o governo ucraniano vem enfrentando denúncias de possíveis casos de corrupção nas Forças Armadas, envolvendo o uso de recursos recebidos pelo país para enfrentar a guerra contra a Rússia.

Uma pesquisa recente realizada pela Fundação de Iniciativas Democráticas Ilko Kucheriv, juntamente com o Instituto Internacional de Sociologia de Kiev, mostrou que 78% dos ucranianos acreditam que Zelensky é diretamente responsável pela corrupção no governo e nas administrações militares. Apenas 18% dos entrevistados discordaram da afirmação.

Com informações de Sputnik News.