Terça-feira, 16 de dezembro de 2025
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A União Europeia anunciou, nesta sexta-feira (15/07) a adoção de uma nova série de medidas para manter e reforçar a eficácia dos seis pacotes anteriores de sanções contra a Rússia por conta da guerra na Ucrânia, introduzindo a proibição da importação do ouro russo.

Também será reforçado o controle sobre as exportações de tecnologias avançadas e a obrigação de notificação para tornar mais rígido o congelamento de bens de pessoas e empresas punidas na União Europeia.

Agora, o texto deve ser analisado e aprovado pelos países-membros do bloco no Conselho Europeu – o que deve ocorrer sem grandes entraves.

Para evitar novos problemas, como no caso da crise em Kaliningrado, a União Europeia destacou que as medidas não miram “de nenhuma maneira” o comércio de produtos agrícolas entre a Rússia e países terceiros.

“A brutal guerra da Rússia contra a Ucrânia continua sem alívio. Por isso, hoje propusemos apertar as nossas duras sanções contra o Kremlin, aplicá-las de forma mias eficaz e prorrogá-las até janeiro de 2023. Moscou deve continuar a pagar um alto preço por sua agressão”, afirmou a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, em comunicado oficial.

Medida soma-se a outros seis pacotes de sanções adotadas contra a R´ússia desde o início da guerra contra a Ucrânia, em 24 de fevereiro

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Desde o início da guerra, em 24 de fevereiro, o bloco europeu já sancionou centenas de aliados do presidente russo

Já o alto representante para a Política Externa, Josep Borrell, destacou que as medidas continuam a atacar “aqueles que são próximos a [Vladimir] Putin e o Kremlin” e que o pacote anunciado nesta sexta é resultado de nossa “coordenação próxima com parceiros internacionais incluindo o G7”.

“Em adição a essas medidas, eu também vou apresentar ao Conselho para listar mais indivíduos e entidades, com o congelamento de ativos e a redução da possibilidade de viagens”, disse ainda.

Desde o início da guerra, em 24 de fevereiro, o bloco europeu já sancionou centenas de aliados do presidente russo bem como bancos, empresas estatais e também privadas que dão apoio de alguma forma aos ataques russos.

(*) Com Ansa