Sexta-feira, 12 de dezembro de 2025
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A Rússia denunciou nesta sexta-feira (29/04) ataques ucranianos contra dois postos de controle no distrito de Rylsky, em Kursk, na fronteira com a Ucrânia, e na região russa de Bryansk.

O governador de Kursk, Roman Starovoyt, segundo a agência de notícias Tass, informou que o bombardeio ocorreu nesta manhã e não deixou vítimas nem danos materiais.

De acordo com o russo, os guardas da fronteira responderam `à ofensiva e destruíram as posições de onde o ataque ucraniano foi lançado.

A região de Kursk faz fronteira com a região ucraniana de Sumy, palco de intensos combates desde que a Rússia iniciou a sua chamada “operação militar especial” na Ucrânia, em 24 de fevereiro.

Já em Bryansk, as autoridades de Moscou informaram que o posto fronteiriço também foi atingido por um bombardeio ucraniano, no qual tinha o escritório do serviço de inteligência russo, o FSB, como alvo. Não há relatos de vítimas.

Também nesta sexta-feira, Oleksyi Arestovich, principal conselheiro de Voloymyr Zelensky, declarou que combatentes ucranianos infligiram “perdas colossais” às forças invasoras russas e admitiu que as tropas de Kiev também sofreram grandes perdas. No entanto, ressaltou que as tropas russas sofreram perdas ainda maiores. 

Bombardeiros nas regiões fronteiras à Ucrânia não deixaram vítimas nem danos materiais

Kremlin/President of Russia

O governador de Kursk informou que o bombardeio ocorreu nesta manhã e não deixou vítimas nem danos materiais

Ativos russos

O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, comentou o pedido do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, enviado ao Congresso solicitando mais US$ 33 bilhões, dos quais US$ 20 bilhões seriam exclusivamente para armas, para ajudar a Ucrânia.

“A aprovação pelo Congresso americano de um projeto de lei que permite que os bens da Rússia sejam usados para ajudar a Ucrânia é uma decisão irada, um precedente perigoso para a expropriação de propriedade privada”.

O Pentágono, por sua vez, denunciou o presidente russo, Vladimir Putin, por sua “depravação”. “É difícil olhar para o que suas forças estão fazendo na Ucrânia e pensar em como um indivíduo, um líder, pode justificar isso. É depravação”, disse o porta-voz John Kirby, assegurando que os Estados Unidos continuarão a “apoiar a Ucrânia”.