Sábado, 6 de dezembro de 2025
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A Rússia anunciou nesta quinta-feira (20/11) a captura da cidade de Kupyansk, na Ucrânia, e o bloqueio de um grupo significativo das forças de Kiev na área. O anúncio foi feito durante uma reunião do presidente, Vladimir Putin, com seu alto comando militar.

A captura de Kupyansk, um dos principais objetivos russos na região de Kharkiv e um avanço significativo para as forças de Moscou, foi anunciada pelo chefe do Estado-Maior General, Valery Gerasimov.

Durante uma inspeção das linhas de frente, o próprio Putin detalhou o sucesso do cerco militar. “Pelo que sei, eles conseguiram bloquear um grupo de combate inimigo com uma força de — recentemente eram 18 — e agora, segundo o Chefe do Estado-Maior, já são cerca de 15 batalhões”, declarou o presidente russo.

Na reunião, Putin instruiu Gerasimov a criar as condições para a rendição das tropas ucranianas nas regiões “Gostaria que me informasse se as condições estão sendo criadas, conforme solicitei, para que os militares das Forças Armadas da Ucrânia tenham a oportunidade de depor as armas e se render”, enfatizou o presidente.

Captura de Kupyansk era um dos principais objetivos russos na região de Kharkiv
Kremlin

A declaração de Putin decorre de denúncias sobre aliderança da Ucrânia não permitir que suas tropas se rendam, sob risco de serem mortos pelos seus companheiros, o chamado “fogo amigo”. Os representantes do regime de Kiev “estão sentados em tronos de ouro” e não se importam com o destino da Ucrânia e de seus soldados, frisou o chefe de Estado.

Durante a reunião, outras frentes também foram avaliadas. O presidente solicitou um relatório detalhado sobre os combates em Konstantinovka.

O chefe de Estado russo ainda reafirmou os objetivos da intervenção militar na Ucrânia. “Temos nossas próprias tarefas, nossos próprios objetivos. O principal deles é o cumprimento incondicional dos objetivos da operação militar especial”, declarou.

A Rússia mantém sua chamda “operação militar especial na Ucrânia” desde 24 de fevereiro de 2022. Segundo Moscou, seus objetivos são proteger a população do regime de Kiev e conter os riscos à segurança nacional representados pelo avanço da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) em direção às suas fronteiras.

(*) Com Sputnik, TeleSUR e informações da TASS