Segunda-feira, 8 de dezembro de 2025
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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, denunciou uma tentativa de ataque à central nuclear de Kursk por tropas da Ucrânia na noite da última quarta-feira (21/08). Kiev ainda não respondeu à acusação.

“O inimigo tentou bombardear, na noite passada, a central nuclear de Kursk”, afirmou o líder do Kremlin durante uma reunião sobre a situação das regiões russas na fronteira com a Ucrânia (Kursk, Belgorod e Bryansk).

O mandatário russo acrescentou que a Agência Internacional de Energia Atômica [AIEA] foi informada sobre a tentativa de ataque e que especialistas devem fazer uma avaliação da situação na central.

Putin declarou ainda que Kiev “se envolveu em provocações”, mirando indiscriminadamente áreas civis. O mandatário também garantiu uma “resposta adequada” e que “todas as metas estabelecidas para a Rússia serão alcançadas”.

Sergey Пятаков/Wikicommons
Agência Internacional de Energia Atômica  foi informada sobre tentativa de ataque  especialistas devem fazer avaliação da situação na central

O conflito entre Ucrânia e Rússia se acirrou em 6 de agosto quando o território russo de Kursk sofreu um ataque de 12 mil soldados do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky. Segundo seu governo, o objetivo é estabelecer uma “zona tampão” entre as duas nações para evitar que os russos utilizem o território de Kursk para lançar novos ataques aéreos contra Kiev.

De acordo com o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas russas, Valery Gerasimov, o avanço foi interrompido, além de ser instalada uma operação para proteger a fronteira.

Na região de Kursk, assim como nas regiões de Belgorod e Bryansk, um regime antiterrorismo foi instituído para garantir a segurança dos cidadãos do país.

Segundo um relatório do Ministério da Defesa da Rússia desta quinta-feira (22/08), o Exército da Ucrânia sofreu perdas de mais de 4.700 militares e 68 tanques durante os combates na área de Kursk.

(*) Com Ansa e Sputnik